Duas num dia... Não aguento
Ontem, de manhã, ali pelas nove horas, fui acordada com uns "pampulhões" na porta do meu quarto. Ora, eu que ia no quarto sono acordei sobressaltada e logo o meu fraco coração saiu do peito. Eu sou rapariga que em toda a sua curta existência teve surpresas a entrar pela casa adentro. Mais uma, a primeira do dia. O mê Bisalho e respectiva madame-nora. Credo! Abri os braços como o Cristo Rei de Almada e foi um abraço forte: eu, ainda deitada, e ele em cima de mim como quando era criança. Bom, bom, bom, não há no mundo nada melhor que um braço entre duas pessoas que se amam. Foi uma alegria para mim, a minha filha e Pulgas. Surpresa do mê senhor para nós. Ainda o dia completava as doze horas, portanto pelas nove da noite, com o jantar na mesa outra surpresa: a minha sobrinha e companheiro entram pela porta dentro surpreendendo-me. Não aguento, é desta que morro! (Esta minha sobrinha nasceu em Londres mas vive em Santarém. Um dia conto a história de vida dela, uma história de