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Eu dava tudo

A sério, minha gente, eu dava um rim, um olho, uma orelha e um coração (embora só tenha um) mas dava para que alguém da minha família que neste momento está a atravessar por uma fase crítica sorria. Sorria de confiança com muita fé e convicção, mas nunca cruze os braços. Não dê espaço à depressão. E caminhe de braço dado com a Esperança. E como dizia a minha tia-velha (que saudades dela em cada dia que passa): "A Deus nada é impossível". Acredito que sim, cada vez mais.

Hoje é a Noite da Conso(l)ada

E, porque o mê genro é um homem beirão fiel às suas raízes hoje é dia de bacalhau com couves, filhós, sonhos, fatias paridas, arroz doce... E porque madame (anterior projecto)-nora também é do Norte há que satisfazer todos os intervenientes nesta família. É a Noite da Conso(l)ada e podem ter a certeza que (me) vou conso(l)ar com estas iguarias de Portugal Continental e manter a tradição de comer e cair pó lado. E sei que vocês, pessoas da minha vida também vão conso(l)ar bem... Por isso bom apetite e cuidado com a balança que está atrás da porta.

Uma surpresa muito boa

E logo eu que dou um rim por uma boa surpresa, entenda-se surpresa agradável. Estava eu a viajar nas asas de Morfeu, deitada a lastro, cansada da vida e, porque os pais das PULGAS tinham um jantar, elas ficaram a dormir na "azavó", eu, rapariga dada a ver televisão, ontem fui mais cedo para a cama. Estava já sem aparelhos nos ouvidos, sem dentes, sem a perna postiça, mas com os óculos enfiados no nariz porque estava a ler as notícias, quando acendem a luz do quarto no mais intenso. Olho e vejo filha à minha frente, isto já era quase uma da manhã, a dizer que vão levar as PULGAS que o jantar acabou e assim levava a canalha. "Ai não faças isso. Eles estão a dormir tão bem!", disse. "Ah, mas têm de ser. Vou levá-los". Levanto-me para falar melhor ver melhor e ouvir melhor quando.... Entra o mê Bisalho e Madame (projecto)-nora! Ai que me dá uma aflição! Ai qué desta que salta o coração! Ai que coisa maiboa é ter no mesmo espaço filha, genro, filho, nora,

Já cheguei-já comi-já me desterrei

Eita, gente, isto é mesmo grave. Já cheguei e fui logo meter-me naquela loja do diacho, aquela do primo mark, mas quem manda Bisalho desta mãe galinha viver em frente ao aglomerado de lojas? É que daqui vejo as luzinhas a piscarem e sempre que piscam eu lembro-me de que preciso de "calquercoisa". Assim que descansei a valise, e foi logo na entrada da porta, fui às carreiras à loja do primo, ementes madame-nora fazia um arrozinho de marisco. É que tinha uma "listrinha" de compras. Eram meias, cuecas, pantufas, e camisetas, mais peúgas, camisolas, cortinas, lençóis e afins. Agora, descanso as canetas no sofá. Vida de ilhota é mesmo assim, sempre que sai para a grande cidade vem com lista de compras.

Embrulhada (de estômago)

Isto de fazer noitada, por mais que me custe afirmar, vai pesando no corpo. E, usando o aforismo "quando a cabeça não tem juízo o corpo é que paga" cai que nem tordos hoje. Depois de um prato de ameijoas para entrar, sem fazer conta da tábua de queijos e a poncha de tangerina para fazer a cama no estômago, depois um bacalhau no forno, acompanhado de vinho branco e salada "detox", pudim de maracujá, bolo, e depois... Depois, foi o descalabro. Poncha à Pescador e Regional feitas pelo mê Bisalho e, como sobrava sempre uma porção, mais poncha. De cada vez que se bebia, brindávamos à Vida, à Amizade, à Família e a qualquer coisa, o intuito era mesmo brindar. Três da matina e a gente nisto sabendo que o Bisalho e Madame tinham o avião para apanhar logo pela fresca. Férias e Verão algo que me embrulha o estômago.

É já a partir de amanhã...

...que fico com o coração cheio. Aquela parte que me parte e reparte pela saudade chega logo pela manhã. Amanhã, de manhã, a família está completa. Chega o mê Bisalho com a sua Madame (projecto-nora) do norte. Amanhã salto de alegria. Se o mu do tremer ou chocalhar não se aflijam, saibam que sou eu com aqueles saltos que dou para me pendurar ao seu pescoço e enchê-lo de baba. Amanhã pode o mundo acabar que não me importo, pois tenho a família à minha roda. É e será sempre a minha maior alegria.

Na minha mala tem de tudo

Desde atum e lapas frescas, segurelha, manjerona, bolachas inglesas, poncha, aguardente, até alface cultivada por estas mãos, passando por um capacete, luvas, colete, viseira... Sim, claro, também levo roupa para mudar todos os dias assim a modos que preparada para as passagens de modelos... Depois, além disto ainda a "lambreta" (o m. que tablet)...o computador, à máquina fotográfica... Se coube tudo numa mala? Credo em cruz...não, dividido por duas malas. Claro que é para o mê Bisalho e madame (projecto)-nora, ora que pergunta! Acham que ia levar isto para mim? Cá nada!

Pronto, já rectifiquei

Não sei se já repararam, e se ainda não o fizeram olhem agora mesmo. Depois de muitos alertas da comunidade, isto é, de vários leitores do meu humilde casebre, resolvi  que já era tempo de rectificar ali à direita a coluna das Pulgas ... Atão onde se lia: Projecto-nora, pois a fase de projecto já passou, agora deverá ler-se: Madame-(projecto-)nora. O que uma triste rapariga faz para alegrar as visitas! É que era cada chamada de atenção! E sempre  insistentes que acabei por me vergar à realidade e à insistência, vá... Prontes, estou a caçoar para desanuviar esta vida de blogueira. E já que esta coisa tá lenta como um caracol cambado nada a fazer canão ir mudando...

Projecto-nora faz anos

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A um dia do casamento a noiva faz 26 anos. Sim, que amanhã é o grande dia de casamento desta linda rapariga de Ponte de Lima com um lindo rapaz da Madeira. O mê bisalho. Parabéns, Madame, muitas felicidades. Amanhã é o teu grande dia. O teu, o meu, o nosso, o de todos os convidados.

E não me canso de falar na mulher do norte

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 A (projecto-)nora - a noiva veio com o bisalho - o noivo entregar os convites para o casamento (já disse ali em baixo). A minha filha fez anos e festejou-se no sábado passado (também disse). A cozinha brande neiú  (inglês) foi inaugurada (também disse) só não disse que ela - a noiva, a nora, a mulher do norte arregaçou as mangas e, mesmo de férias, pôs-se a trabalhar para a festa. A rapariga não pára. Fez chize queique (inglês) e pudim de pêssego. Depois preparou paté , ornamentou as  travessas e ainda andou de um lado para o outro à procura de coisas para fazer. E sem esquecer que brincou com as Pulgas. Até eu disse aos convivas: - O rapaz que levar esta rapariga leva uma boa dona de casa.  E vivá mulher do norte. E digo, se são todas assim são da melhor colheita. Fotografia: Os noivos na Ponta do Pargo, Madeira, domingo passado.

É a pronúncia do Norte.

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Ando aqui com uma dúvida e antes que se transforme em nó, e os meus nós são difíceis de desatar; vou fazer uma perguntinha e só com a ajuda do público, e chamo o público do Norte, e se o centro e ilhas quiserem arriscar, go on. Ah desculpem, esqueci-me do Sul. Vamos a ver se eu entendo! Fêveras, fevras, ,feveras, fêberas, febras. .. todas estas palavras referem-se à mesma coisa? Febras? Há diferença? Ou é tão somente a pronúncia do norte escrita tal como é falada? Eu sei que podia ir ao dicionário, ao google, à pesquisa e logo tinha resposta. Poder  inté podia mas não estariamos aqui  neste uorqueshope (ingueles, pelise). Mas também sei que vocês são uns simpáticos e vão explicar-me melhor, tou certa? Também sei que isto ao fim de semana anda meio-morto, novamente tou certa! Fotografia: Grand Hotel de Pezo (é o que está escrito à esquerda por cima da janela) em ruínas, perto das Termas de Peso. Melgaço.

Vamos lá a ver se desta vez não dá polémica

Não sei se sabem, mas tenho cá em casa desde a semana passada (o projecto-)nora. Veio cá passar uma semana com a família do noivo, sim, ela "anda pa casar" e é com o mê bisalho.  E sabem, a mulher do norte, do norte bem de lá de cima, assim quase a fugir para a Galiza, realmente é diferente da mulher da ilha. A mulher do Norte arregaça as mangas e lava a loiça, mesmo tendo as unhas pintadas de fresco; a mulher do Norte está sempre pronta a brincar com os "busicos", a mulher do Norte é disponível, e mesmo de férias pergunta: o que pode fazer, se precisa de ajuda, se quer que faça a salada, se pode pôr a mesa. A mulher do Norte é trabalhadora, habituada a ajudar a família, habituada ao trabalho, aliás trata o trabalho com respeito. Mas o homem do Centro, dali perto de Espanha, também arregaça as mangas e prontifica-se a trabalhar, mesmo estando a cair para o lado de cansaço, o homem do Centro não pode ver alguém a precisar de ajuda que vem logo em seu auxílio, o h

É verdade o que dizem acerca da mulher do Norte?

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A projecto-nora, ou Madame como eu a trato, veio cá fazer a Passagem do Ano. Já cá esteve noutras vezes, mas o namorado que por sinal é o meu bisalho dizia-lhe que nesta época é que é bom e não há terra como a dele, e que o fogo aqui é o melhor do mundo... E com beijinhos, ternuras e abraços lá a convenceu.   E assim que chegou  e depois dos trâmites iniciais, já em casa estava eu na cozinha (lugar onde passo a maior parte do tempo) entra ela e logo arregaça as mangas e pergunta: -Precisa de ajuda? - e logo mete as mãos na pia da loiça e começa no lufa-lufa a preparar a salada. Mulher do Norte é assim, não é? Ou não tem a ver com a região mas com o carácter?

Credo! É que eu não páro!

Domingo à noite chegámos a Ponte de Lima para descarregar a encomenda (o projecto-nora). Jantámos (uma feijoadinha, levezinha), depois de termos comido uma paella de marisco com entrada de camarão e sangria para arrefecer o calor das queixadas. Mas a comadre também tinha preparado para entrada uns camaroezinhos e mexilhões. Bem, não ficou nada. Lá se fez o obséquio de comer já que a comadre tinha tido a maçada de fazer todo aquele manjar. À chegada ao Porto, foi só nanar que o "João Pestana" tanbém veio com a gente. Na segunda-feira telefonam uns amigos nossos (do rural) que estão cá no "Contenente" e que têm uma auto caravana. - Venham cá. isto é linnnnndo! É Natureza pura. Vacas, casas de pedra- dizia ele , sabendo que é a paisagem que eu aprecio.- Venham e ficam cá. - Não. Não. Podemos ir até aí, mas não ficamos. -Pelo sim pelo não tragam roupa.- Continuava ele. Estavam em Lamas de Olo, Vila Real, em plena serra do Alvão. E lá fomos. Duas horas de viage

Daniela? Não. É a Daniela

O projecto-nora foi ontem à 2º entrevista para iniciar a sua vida profissional . Durante a tarde telefonava e ela nada. Pensei: Mas que raio aconteceu? Ligo para o meu bisalho e ele diz:" liga para ela. Ela dá-te as novidades".Volto a ligar e...não atende. Irra, já tou a ficar aborrecida. Ligo novamente ao meu bisalho e ele diz-me que tinha acabado de falar com ela. E pode? Não. E comigo não atende? Está sempre indisponível? Não atende. Arre. Ignorei. Só mais tarde é que lhe falei. E disse-me que não tinha chamadas minhas... Estava no aeroporto. Toca o tmn . - "Sim- diz-me uma voz. - É que eu tenho 5 chamadas não atendidas deste número. Com quem estou a falar?" Ah! Desfez-se o equivoco. Vi logo. Tinha estado a ligar para outra Daniela . - Olá- digo eu. Sou a Gi e tu és a Daniela ? -" Ó mulher, mas há que anos não oiço a tua voz!"-Era uma amiga de infância. Lá contei o que sucedera . Que ela era homónima da namorada do meu filho. - Então era p

Projecto-nora

Este projecto é a namorada do "mê bisalho". É um doce de rapariga... Mas, não há bela sem senão. Não gosta nada do que seja da Madeira... Nem milho cozido, nem milho frito, nem goiabas, nem anonas, nem pera abacate. Nada. De lá só gosta de uma coisa. Do meu filho. É o que importa.

Pior do que...

Pior do que bater com o carro dos futuros sogros é......bater com o carro da empresa. Foi o que aconteceu com o Aranha ontem. Chuva. Chuva. Muita chuva. Conduzir e a pensar na morte da bezerra é o que dá: cheirar o rabo do que vai à frente, ou melhor, encostar no rabo do que vai à frente, ou ainda, travar no da frente. Foi o que lhe aconteceu.

Bater com o carro do sogro é...

O meu filho trabalha de sol a sol (bem podia ter ido para professor, agora estava em relax ). Quem nos foi buscar ao aeroporto foi a sua namorada (projecto-nora). Ao aterrarmos liguei para ela a dizer que estávamos em terra firme, que já nos podia ir buscar. Diz -me ela: - Tenho uma coisa grave para vos dizer.... - Hum.... diz... o que é? (pensei em tantas coisas num curto espaço de tempo). Percebi que estava aflita e a chorar. - Bati com o carro (o carro é nosso, ela é quem anda com ele pois o Aranha tem carro da empresa). - Hã? E contou que estava a sair da garagem e ao fazer a manobra bateu num carro estacionado. - Ok . Depois falamos sobre isso, não te preocupes. Imaginei que o carro estava todo amolgado. Ao chegar perto de nós vinha inchada de chorar e a tremer. Agarrou-se a nós, pedindo desculpa. Castigo: conduzir de volta à cidade, pois não o queria fazer. Conclusão: "bater com o meu carro ... grave" "bater com o carro dos meus pais... muito grave