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A mostrar mensagens de março, 2016

Hoje e sempre...

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Sapatos novos pés antigos

E, hoje, levei os meus sapatos novos a passear e eles portaram-se tão bem. Assim que cheguei a casa dei-lhes um beijo e agradeci por não terem atrofiado os meus ricos pezinhos de cinderela número 39. Umas pantufinhas estes queridos! Foi como se tivesse saído descalça a pisar, com os meus finos pés, as pedras da calçada. Obrigada a quem me proporcionou a compra de uns sapatos tão quiduxos, tão fofos tão queridos. Eu e Moi-Même. Porque se há coisas na vida que para mim é um tormento é, precisamente, ter sapatos a martirizar os pés.

E se for a chorar de rir?

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Um copo de vinho sabe tão bem!

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Há oito anos que sou bis avó

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Parabéns, Baixinha linda, minha segunda Pulga, que ao nascer tornou-me  "bisavó". Na "bisavó" mais feliz do universo.

Pai Mãe e Filho

Estas são as datas que aprecio: Dia do Pai, Dia da Mãe e Dia da Criança. Embora o Dia do Pai a mim não me diga nada, em virtude de não ter tido pai, mas tive um tio e irmãos que me estimavam e, diria que, podia até riscar do calendário, mas tenho filhos que têm pai. Dia da Mãe porque sou mãe, tive uma mãe biológica e uma de coração, a minha tia-velha, e é um dia em que relembro todas as mães que conheço, mesmo aquelas que não tendo parido são mães ( novamente aqui incluo a minha tia-velha), Dia da Criança porque já fui criança muito amada e querida por duas mães e irmãs e em mim existirá sempre uma criança e na minha casa houve e haverá sempre crianças - as Minhas lindas Pulgas.

Quantos estúpidos existem...

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Ou são estúpidos ou não vêem a lua, mas querem ver a cor do verniz ou o tamanho do dedo.

A propósito de...

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De que serve um ramo de flores se a forma de se tratar a mulher não muda? Só porque é dia oito?

Eu penso assim

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Que importa um dia se há trezentos e sessenta e cinco dias para ser mulher? Enquanto houver um homem violento nunca haverá uma mulher segura.

Não sei porquê!

Coloco as meias casadas, ou seja aos pares na máquina de lavar e ao tirar coloco no estendal, quando estão secas faço o que se faz: juntá-las ou casá-las duas a duas, o pior é que há sempre meias a mais (ou a menos depende da perspectiva). Isto leva-me a pensar que dentro da máquina elas zangam-se e na rua descasam-se. Divorciam-se. Só pode ser por esta razão que ao dobrá-las há sempre meias solteiras. Ou divorciadas. Ou viúvas, credo em cruz, sim se calhar morrem afogadas, coitadas! Ou então desintegram-se tipo "Missão Impossível"! Mas que sobram ou faltam lá isso é verdade! E eu juro: meto-as aos pares...

Tal qual eu

O mê Gugu, neto de seis anos, esperto que nem um alho (não percebo a lógica desta frase, mas adiante), disse-me que tinha um cromo do Cristiano Ronaldo, contente que estava (afinal este craque move corações), e que ia escondê-lo "bem escondido para ninguém roubar, tão bem escondido que passados dez dias nem eu vou saber onde o escondi, avó". Ri-me porque, afinal isto toca a todos: novos e velhos, está mania de esconder e passados "dez dias", como diz o meu Gugu, não saber onde se escondeu o dito.

Já vos aconteceu certamente

Hoje, chego aqui ao meu humilde casebre para poisar a modos que passarinho num galho e dizer alguma coisa, mas não sai nada. Estou sem cérebro. Perdi-o, não sei onde o deixei, certamente algures entre o dia de ontem e o de hoje. Por isso meus e minhas darlingues nada a dizer. Aliás, digo que a minha cabeça já não é uma boa cabeça. Outrora sim, ó se era, muito boa mesmo, redondinha como uma bola de catchu, e rodava como um pião! Hoje não! Que pena!

Será!?

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A esperança é a última a nos fugir das mãos...

Eu ponho-me a jeito para isso...

Adoro fazer-me de inculta e, por vezes, tonta para atinar e brincar com as minhas Pulgas quando me fazem perguntas. Para constatar se elas sabem a resposta, digo que não sei, muitas vezes são assuntos de escola, por exemplo: contas de somar, sons de letras, reis, rios, metade dobro e por aí adiante... Há dias o mê Gugu, na mesa, ao almoço, dizia ao avô ao mesmo templo que saboreava o lombo de porco com nozes que: "a avó é boa a fazer comidas não não é boa da inteligência" e com o dedo indicador fazia círculos na têmpora. Burra sim, mas com mãozinhas de fada para as tarefas domésticas. Ao ponto que cheguei! Mas pronto, pus-me a jeito de ouvir...

Ou o síndroma da pergunta/resposta

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Infelizmente, é um mal desgastante no dia a dia. Ouvimos e no preciso momento já estamos desejosos que o outro acabe de falar para responder. Será tido como um direito de resposta?

Nem todos nós reagimos com a mesma emotividade

Há pessoas que, perante uma fatalidade choram copiosamente, há quem tenha a lágrima fácil, como eu. Mas há os que tentam não mostrar a sua emoção perante um público e tentam a todo o custo reprimir ass suas emoções e as lágrimas. Eu também já fui assim. Tentava morder os lábios, fazia um esforço sobrenatural para não mostrá-las na presença de pessoas. Hoje, choro em público, se fôr o caso, deixo as lágrimas rolarem quando elas afloram aos olhos, não me importo mininamnente que as vejam, embora guarde para mim o motivo e, se me fazem aquela pergunta retórica "estiveste a chorar?" digo que sim. Isto a propósito das mães que, quando os filhos desaparecem, mantém-se sem emoção. Eu não as julgo porque eu, dependendo do meu estado de alma tanto choro como rio. Desalmadamente.

Dez anos é muito tempo

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Dizem os cientistas da Universidade do Porto que, "parar dez anos para que a sardinha seja reposta em stoque". Ora bem, eu que até gosto de sardinhas, embora deteste o cheiro que prevalece durante dias no corpo, nos lençóis, na casa, acho que não aguento dez anos sem comer uma boa sardinhada. Entendo que se pescarmos desenfreadamente como tem acontecido nem daqui a cinquenta anos se come uma bela pratada delas e, adeus são João e todas as festividades onde a sardinha é rainha. Mas dez anos é muito tempo.

Ele entrou de mansinho na minha casa

Acordei com o toque da campainha. Pensei: " ah, é o carteiro. Que deixe as contas a pagar na caixa, não me levanto". Continuei na sorna do calor da cama mas a campainha voltou a tocar desta vez com mais persistência. Levanto-me admirada pois que não esperava ninguém e o carteiro não toca duas vezes. Vou à janela e assim sem a abrir olho para a rua. "Mê Dês, é ele! Não pode ser! Eu que lhe pedi para não me acordar quando chegasse, pois tem a chave da porta. Porque não entrou de mansinho!?" Fiquei atónita. O mê senhor acabara de sair e quase que se cruzavam! "Será que se cruzaram?!", não parava de pensar! Passo pelo espelho ajeito o cabelo, com os dedos polegar e indicador limpo o excesso de baton e comprovou se a roupa é adequada para o receber. Desço as escadas de dois em dois degraus, sem cair, e corro para lhe abrir a porta. Há uns tempos que não nos víamos, a saudade apertava... Chego perto dele e de braços abertos disse: "entra, estava à tua e