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A mostrar mensagens de dezembro, 2015

São onze

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Para a passagem de ano estão esperados onze barcos na baía do Funchal. Na foto vêem-se oito, mas foi captada às três da tarde, de uma bela tarde, onde os milhares de turistas despem-se para receber os raios de sol. E será novamente uma noite memorável.

E chegou o dia

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Hoje é o último dia de 2015, daqui a nadinha os barcos na Pontinha anunciarão o início do novo ano. Tanto sonho por realizar, tanta tarefa por fazer, mas não há tempo. Eu, AvoGi, dona deste belisco, e as Minhas Pulgas desejamos um Ano Novo repleto de saúde, e que nunca nos falte um sorriso para alegrar os momentos em que estamos juntos. Feliz Ano Novo. Que 2016 seja aquele, o desejado, o que nos vai trazer paz, amor compreensão e, acima de tudo, harmonia.

As voltas que a vida dá

As voltas que eu dei hoje só para satisfazer uma pessoa. Primeiro pede dióspiros, assim como se eu fosse a reencarnação de uma vida passada a dar estes frutos; depois lembra-se de pedir anonas, quivis, papaias, goiabas, assim como se eu tivesse uma barraca ou uma pequena superfície comercial. Atão eu e Moi-Même deitámos pernas à rua e "foice" procurar as frutas. Moi-Même inda resmungou, como sempre faz a biteche e disse que, quiçá pode não haver dióspiros...e não é que ela - Moi-Même acertou como se estivesse a jogar no jogo do bicho e desse o cavalo em vez do porco? Dióspiros....pois dióspiros... aquela fruta do demo que me faz saltar de um para outro ramo, perdão super, até descobrir quatro, senhores, quatro já meio moles e maduros como o diacho! Agora jazo aqui à espera c' as unhas sequem para vestir a roupa nova c'o pai natal deu. Mentira foi mê senhor.

E depois há os otários

Ontem um dia lindo de sol e, como as Pulgas tinham os capacetes para estrear, foi-se em modo "carro de ciganos a caminho da feira" sem ofensa, para Santa Cruz e, se não sabem onde é digo que é onde se encontra o "orioporto". Atão três Pulgas, três bicicletas, três capacetes, três casacos, três pares de olhos e dois pares a cuidar, sim, que Pulgas não são carneiros por isso não andam atrás uma das outras e por isso tenho de pôr olhos tipo radar... Parou-se o bólide no parque, pagou-se o "ero" para uma hora e beira-mar passear. Ai que coisa boa é passear à beira-mar ouvindo o barulho dos aviões com o sol a bater na cara e as Pulgas a tirarem o casaco e a avó a carregar! Parecia um bengaleiro! Sentados na esplanada nem demos pelo tempo a passar e passou tão rápido que ao chegar ao carro ementes mê senhor fazia o inverso de quando parou, ou seja mete bicicletas, mete capacetes...eu, rapariga dada a observar o redor vejo um papel na montra do carro. Ai, que

Diz a viúva

"Eu queria tanto estar lá para me fazer explodir!" Quem proferiu esta célebre frase foi a viúva do terrorista morto no Bataclan. E eu pergunto: ela não sabia ao que ele ia? Atão porque não foi ao seu lado com um cinto de explosivos? Olha sempre estariam ligados na vida e na morte e que Deus me perdoe por esta barbaridade que vou dizer, mas era uma terrorista a menos. Deve ser uma sensação fixe para eles, os que espalham terror, esta de se fazer explodir! Pum, já fostes! Menos um!

Eu sou assim. Nada a acrescentar...

Com a varinha mágica na não e, depois de misturar o leite com o pó para fazer a mouse de chocolate, reparo que ela deixou de trabalhar. Intento novamente e nada. Levanto a vara da taça da mouse para olhar as pás e certificar-me se sim ou sopas. Carrego no botão e não é que a estapilha da vara funciona? Preciso de dizer que chegou chocolate a Marrocos? Preciso de dizer que deixei de ver porque tinha mais mouse na caixa d' óculos que na taça? Preciso de dizer ou já constataram que esta cabeça já não é o que era? Chiça, caneco, está coisa dos "sessenta" tem-me dado cabo dos fusíveis.

Decidi arriscar

Pintei as unhas de castanho escuro, coisa que nunca fiz pois sou rapariga de vermelhos, laranjas e cor de tijolo, mas aos sessenta resolvi dar um volta na cor. Castanho escuro oferecido pelos filhos, genro e nora e, claro, as Minhas PULGAS, no dia dos meu anos. Adorei a cor escolhida pela Madame (anterior Projecto)-nora que já vai sabendo os meus gostos e as minhas mudanças nos sessenta. Mostrei às Pulgas e a admiração foi total. "Preto no Natal!?" Ou, diacho, a cor das unhas tem algo a ver com esta época? De que cor se pinta no Natal? Vermelho?, perguntei. Resposta: Claro.

E por esta e por outras que há amigos fantásticos

Alguém lembra-se de mandar uma mensagem a modos para criar mal-estar e pretendia que a mensagem fosse anónima, se é para fazer intrigas...mas algo acontece e pimbas, o número do qual mandou, apareceu escarrapachadinho na mensagem. Oh, diacho! Algo correu mesmo mal, caramba! Quiçá pensava que com uma tal aplicação a coisa até ia cair que nem tordos. Gente que se pavoneia como pavão de rabo de leque e depois cai que nem patinho acabado de nascer. Não têm amigos destes, pois não?

Ouve-se cada uma!

Vocês, meus bons amigos, já estiveram na casa de alguém como convidado e a dona da casa, esposa do dono que, por sinal, não estava sentado à mesa, embora os convivas já estivessem todos alinhados à roda para jantar e ela, vendo que ele tardava dá a voz de comando dizendo para "se servirem que ele já vem" e, os convivas obedecem atacando, ou melhor servindo-se quando ela chama pelo nome do marido e diz em alto e bom som para ele que entretanto se aproximava: "anda depressa antes que acabe. Antes que eles comam tudo". Já? Ou isto só acontece comigo?

O pior é isto!

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E lá vou eu ter de deitar mãos. É como se diz ter-a-pia.

Hoje é a Noite da Conso(l)ada

E, porque o mê genro é um homem beirão fiel às suas raízes hoje é dia de bacalhau com couves, filhós, sonhos, fatias paridas, arroz doce... E porque madame (anterior projecto)-nora também é do Norte há que satisfazer todos os intervenientes nesta família. É a Noite da Conso(l)ada e podem ter a certeza que (me) vou conso(l)ar com estas iguarias de Portugal Continental e manter a tradição de comer e cair pó lado. E sei que vocês, pessoas da minha vida também vão conso(l)ar bem... Por isso bom apetite e cuidado com a balança que está atrás da porta.

Mas anda tudo louco!

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É na padaria, no talho, na charcutaria. É na rua, no parque e na via-rápida. É na casa do pai, da mãe e dos avós. É retoques aqui, ali e acolá nos arranjos de Natal. É a florista que neste dia devia usar os dedos dos pés já que os das mãos não chegam para a quantidade de pedidos de flores. É a menina que na confeitaria grita o número a seguir, é a pessoa distraída a desejar as Boas Festas, deixa passar a sua vez e depois reclama é... Pois é! É Natal e todos têm pressa porque se esqueceram de deitar de molho o bacalhau.

Feliz Natal e que entre amor, amizade e compreensão

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E pronto, tudo preparado para a Festa. UFA, já posso respirar. A quem me visita regularmente e deixa um comentário receba um abraço tão apertado como um nó cheio de carinho e amizade. Aos que aqui chegam e logo saem sem deixar rasto, olhem, recebam um aperto de mão. Aos anónimos mal-encarados, maldosos deixo um...pronto, são festas, deixo um aperto no pescoço de tão apertado que ficam sem respirar. A todos sem excepção votos de Boas Festas. A foto que acompanha esta mensagem é uma colagem de algumas coisinhas que embelezam o meu humildade casebre.

Tudo pronto

Finalmente. Agora é esperar pelo Dia de Natal... Tudo comprado, tudo embrulhado, sim, c' agora ninguém embrulha nada em loja nenhuma, calha que no super abasteci-me de papel, canão andava aqui a subir paredes por não ter uma grama. Agora jazo prostrada no canapé sem forças para ir beber um licor de tangerina. E ele ali a olhar para mim. Ingrato!

O que ainda falta!

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Já estou cansada e o Natal ainda não chegou nem o Pai Natal, pese embora já tenha saído da Lapónia. Novamente ao supermercado ultimar as "coisas" para o Grande Cozido à Portuguesa na Primeira Oitava do Natal. E foram chouriços, farinheiras, alheias, mais as morcelas, os toucinhos, os bacons e presuntos. A carne de vaca e porco não foram esquecidas. Amanhã serão as couves, semilhas, batatas doces, pimpinelas e couves-flor sem esquecer as cenouras. Ai Gode, esta cena do Natal é bué cansativa. E, hoje, fiz a lapinha. Está em cima no cabeçalho.

E perguntam vocês

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Querem saber como correu o dia de anos, é isso? Pois, a verdade é que correu, literalmente, com tanta velocidade que quase não o apilhava. E querem saber mais? Entendo, sei que sim. Ora bem... Tive umas surpresas bem boas. Desde a presença de amigos, família, compadres, comadres, primos e amigos de filhos até antigas glórias de profissão no conjunto éramos mais de sessenta pessoas para jantar. Tantos! Tantos e bons, tudo boa gente. Depois do jantar, eu a pensar que havia acabado a festa, vim para casa e estavam todos à minha espera. Caramba, não há coração que aguente. E comeu-se, como se não tivéssemos jantado. Até acordeão, braguinha e viola... Ah, e fogo de artifício que parecia o Fim do Ano... Estivemos a rir até às seis da manhã e para acabar em beleza ainda fomos à missa do Parto.  Bem, cheguei a casa depois das oito da manhã. Dormi depressa, assim tipo micro-ondas que tinha almoço em casa de amigos.

Venham cá todos, sintam-se convidados e...

....já agora que aqui estão, sentem-se à roda da mesa. Repararam no que está no centro? Aproximem-se do monitor, abram bem os olhos e que vêem? Pois, é isso mesmo. Um bolo. E quantas velhinhas tem, contaram? São muitas não são? Pronto, eu ajudo. São sessenta. Sessenta velinhas que equivalem aos anos que já vivi. São muitos? Eu sei! Mas são meus. E agora preparem essas vozes que vamos cantar os Parabéns à avoGi. Um dois três...começar acompanhado de palminhas, sim?

Férias que não são férias

É que, por mais que se diga que dois dias não são férias e que não dá tempo a comprar nada elas -as Minhas Pulgas - estão habituadas a que vem sempre calquercoisinha na valise da avó, nem que seja um arelo para colocar no cabelo, mas, e aqui paro e lembro-me que tenho uma pulga - neto macho cujo cabelo curto rapado à tropa não há nada que se cole aos três fios louros da cabeça do rapaz. Atão uma coisinha pó cabelo está fora de lista. Legos, o rapaz adora legos, é isso e lanternas para se tornar num explorador. E eu que me esqueci da lanterna prometida! Estas Pulgas deixam-me dependurada na hora que é para comprar calquer coisa para lhes dar. E agora vem o Natal...

Julgar pelas aparências - um mal humano

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Infelizmente, nós humanos temos esta"deficiência": Julgar os outros por aquilo que nos apresentam. O deslumbramento é tão forte que nos ofusca o discernimento. Depois, é o cair de um mito, não valem nada. Mas há o oposto, aqueles que mostram tão pouco e têm tanto para dar. Feitios!

Um bem essencial à vida

Diz-se que a água é um bem essencial tal como o iogurte Mimosa (já agora não recebi nada por passar a publicidade), mas cá para mim os filhos são, sem dúvida, um bem essencial. Sim, claro, sem água não se vive, mas vive-se com sumo, café, aguardente ou outros líquidos, agora sem filhos ou longe deles ou ainda zangados com eles não sei quem sobrevive. E aqui lembro-me da minha mãe que viveu longe de mim! Eu não, os meus filhos são um bem muito precioso para viver sem eles. Não há no mundo dinheiro que pague a presença de um filho. Diferentes opiniões temos, que seria de nós se pensássemos de igual forma?, mas passar na rua por um filho e não lhe falar é de uma crueza sem igual. É o mesmo que deitar água a ferver...

Uma surpresa muito boa

E logo eu que dou um rim por uma boa surpresa, entenda-se surpresa agradável. Estava eu a viajar nas asas de Morfeu, deitada a lastro, cansada da vida e, porque os pais das PULGAS tinham um jantar, elas ficaram a dormir na "azavó", eu, rapariga dada a ver televisão, ontem fui mais cedo para a cama. Estava já sem aparelhos nos ouvidos, sem dentes, sem a perna postiça, mas com os óculos enfiados no nariz porque estava a ler as notícias, quando acendem a luz do quarto no mais intenso. Olho e vejo filha à minha frente, isto já era quase uma da manhã, a dizer que vão levar as PULGAS que o jantar acabou e assim levava a canalha. "Ai não faças isso. Eles estão a dormir tão bem!", disse. "Ah, mas têm de ser. Vou levá-los". Levanto-me para falar melhor ver melhor e ouvir melhor quando.... Entra o mê Bisalho e Madame (projecto)-nora! Ai que me dá uma aflição! Ai qué desta que salta o coração! Ai que coisa maiboa é ter no mesmo espaço filha, genro, filho, nora,

Pena máxima

É o que vão receber os pais da bebé morta com água a ferver. Ele recebe 25 anos, a mãe se porventura se pode chamar mãe a uma...(coloquem o epíteto que acharem melhor no espaço e continuem a ler) que deixa uma filha a agonizar numa banheira enquanto vai ao super. Acho pouco, por mim fazia-lhe igual, durante o tempo em que vão estar atrás das grades. Um dedinho hoje, uma perninha amanhã, um balde de água a ferver nas costinhas, assim a modos que poucochinho por dia nem sabe o mal que lhe fazia.

Dezembro aqui tão perto

Diria até melhor: Dezembro aqui tão quente, mas é um lugar-comum, porque já todos sabemos que aqui onde me encontro é quase sempre quente. Hoje com uma temperatura de 25 graus, um sol aberto e abrasador, uma humidade...ai esta estapilha...já verti águas pela faceira abaixo. Caramba, parece que estou no Brasil ou Angola e, deitando a cabeça fora de casa vejo que muita gente aproveitou para lavar tapetes. Que o digam as minhas vizinhas de cima, de baixo e dos lados. Tudo mas tudo embandeirado.

Pode ser saudade como diz o poeta...

...mas também pode não ser. Hoje estou com um humor de cão, e uma vontade mórbida de esquecer partes do meu passado. Há dias assim em que olho para trás e penso que perdi o meu precioso tempo com pessoas que não mereciam sequer o meu sorriso, quanto mais... Olho para trás e não vejo saudade...vejo desprezo. Há realmente quem passa, e segundo a frase "deixam um pouco de si levam um pouco de nós", faz sentido quando o que deixam é algo bom para recordar com um sorriso, mas há os deixam apenas o seu cheiro nauseabundo, pútrido. Cheiro a morte. Hoje penso neles, nos que passam e não merecem ficar.

Ele tem toda a razão

"Os mais perigosos inimigos não são aqueles que te odiaram desde sempre. Quem mais deves temer são os que, durante um tempo, estiveram próximos e por ti se sentiram fascinados". Mia Couto in " Mulheres de Cinza" Mas este pensamento encaixa que nem dedos em luva. São estes os que te apunhalam pelas costas, porque são covardes. E como diz o outro: "com amigos assim quem precisa de inimigos?"

Sem dúvida

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E, geralmente, são tidos por otários.

A culpa é sempre do outro

Na minha curta existência têm passado por mim pessoas com um certo bloqueio em assumir a autoria dos seus actos. "Sim, fui eu, peço desculpa", é tão difícil de dizer para quem não sente - ou sente mas não admite - que errou (ou erra). E as relações entre os pares deterioram-se, esfriam... A culpa é sempre do outro. Do vento, da chuva, do nevoeiro até. Sempre dos outros, nunca do próprio. Um bom relacionamento assenta na sinceridade. Aceitar a culpa dos seus actos é mostrar nobreza de carácter.

Onde está a piada?

Há quem tenha tempo para se colocar com o telemóvel em riste e fazer chamadas para quem não conhece e pôr-se com piadas. Ou dar uns assobios que penetram no ouvido ou ainda dar música que até diria que "é música para os meus ouvidos". Mas não é esse o meu género. O facto das chamadas serem à borla dá aso a que a malta aproveite para aborrecer quem não tem pachorra para estas tretas (e aqui digo aquela palavra que encaixa como dedos na luva). Ainda há dias deixei quem telefonou a falar sozinho e fui à vida. Ainda esteve um bocado até que percebeu que do meu lado não obtinha atenção. Meus e minhas queridas (os), vão chatear o Camões, sim?

Natal para mim...

Ali em baixo quando falei em comprar prendas para oferecer à família referia-me a mim. Eu compro, eu ofereço e recebo na mesma medida. Para mim Natal é isto mesmo. Ficaria tremendamente triste se na manhã de Natal não recebesse uma e se não desse nada aos meus filhos e, claro, ao mê senhor. Natal é sinónimo de prendas, até os Reis Magos levaram uma para dar ao Menino. Natal é amor, confraternização. Por isso esta época tem um sabor diferente. Não acho que o Natal seja das crianças e só elas recebam prendas. Há muito que deixei de o ser e estimo tanto uma prenda como quando era criança. Fico triste quando filhos não oferecem aos pais, quiçá por não terem possibilidades, não sei ou, na pior ideia, não acharem necessário e vice-versa. Já vi velhotes a chorar por receberem uma mão cheia de nada no Natal. Mas, esta sou eu...

Para que não te olvides

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E para que fique registado digo que estou exausta! Almoço no Braga Parque, jantar em Besteiros, uma bela duma Posta à Mirandesa, batatas a murro e grelos, senhor, eu comi como um fiel seguidor de Cristo, regada com vinho branco de Amares, depois um café e bagaço mais um licor caseiro de laranja, mais um copo de macia bem, nem era macia, era agreste como um diacho mas boa. Depois... Depois foi até à exaustão numa de fazer malas e meter as novecentas e noventa e oito prendas mais os vinhos de Ponte de Lima, as aguardentes e bagaços... Caramba, tive de me sentar em cima delas para acalcar bem. Sim, um pessoa vem com uma malinha de cartão, de cabine, e leva uma de porão com mais de vinte quilos, mais a de cabine, bem dizendo. É o que faz ter amigos e ser boa pessoa, querem-me dar tudo! E eu não sou pessoa de recusar! É feio. É mesmo para rebentar...

Prendas e surpresas quem não gosta!?

E ter as duas num embrulho só ainda gosto mais. Há dois anos tive a minha prenda (de anos) em Novembro pois que não aguentava mais esperar até o dia de anos. No ano passado volto a ser prendada uns dias antes. Recapitulemos: se há dois anos recebi uma lambreta (o mesmo que tablet), no ano passado uma viagem se bem que é a um lugar recorrente, a um lugar onde vou dia sim dia não, mas sou sempre feliz nesse sítio, este ano que faço sessenta estou morta para ver o que vai ser. Segundo as Minhas Pulgas vou ter uma surpresa... E falta tão pouco.

Agora sim, Dezembro é o mês da Festa

Aliás, Dezembro é o mês das festas. É o meu mês, aquele que escolhi para nascer. Podia era não ter sido uma semana antes do Dia de Natal. Agora é só andar para a frente, preparar a casa, e aguardar com serenidade que chegue o dia. Mas, decididamente, Dezembro é o meu mês.

Um dia em plena harmonia

Adoro os dias em que se acorda com a sensação de que está tudo no lugar. Um pequeno-almoço em família, uma saída às compras, um passeio pela serra e um almoço tardio num sítio repleto de verde castanho, amarelo e dourado. Há dias assim que nos fazem esquecer as maldades que povoam perto de nós.

Provoca-me uma certa brotoeja

Acho extremamente desagradável quando num grupo de pessoas está uma a falar (para o grupo todo, entenda-se), e outra aproveita para açambarcar a do lado para conversas paralelas. A pessoa continua a falar para os restantes com o burburinho de fundo da conversa paralela. Apetece-me calar como quando era docente fazia quando dois deles encetavam conversa, para que retomassem a atenção a quem fala. Mas não estou a falar de crianças!

Não entendo certas atitudes

Não sei como há pessoas que não compram prendas para oferecer à família nesta época em que se celebra a Santíssima Trindade. Nem para o pai, nem filhos nem para a pessoa com quem partilha os bons e maus momentos de um casamento.

Meia aviada

Estou a modos que entre o todo e o princípio. No meio é onde está a virtude dizem, e é onde estou: a meio do percurso para a conclusão das prendas de Natal. Só falta um poucochinho assim... (E é aqui que coloco o polegar esquerdo quase a tocar no indicador também esquerdo dando a saber o espaço reduzido a que estou de ter todas as prendas no ponto.)

Hoje dei aquele passo

Quando a família/amigos precisam de nós há que reuniu esforços. Hoje foi um desses dias. Um passo daqueles gigantes para que alguém passa encetar uma longa caminhada. Um pequeno passo mas que é o primeiro de muitos que havemos de dar porque família/amigos destes há que preservar. Hoje foi, sem dúvida, um grande dia. Cá estaremos juntos para remar contra ventos e tempestades que surgem na vida. Mais dias iguais a este e eu rebento de felicidade, porque se estiver nas minhas mãos realizar o sonho de alguém sou capaz de ir até ao fim do mundo. E voltar ainda mais feliz.

Implicâncias II

Havia uma mulher tão opressora, tão controladora e tão mandona para com o marido que, quando com a sua voz de trovão, dizia "cala-te" ele obedecia enrolando o rabinho entre as pernas tipo cachorrinho sem latir, e ele para se libertar um pouco aproveitava as saídas de casa, sozinho, entenda-se - coisa que podia levar uma tarde toda fora só para ir ao multibanco fazer um levantamento (pois, muita gente na mesma caixa à mesma hora), para dar asas à sua liberdade. Por cá, no meu rural, temos uma expressão que traduz um homem assim. É o chamado: corno-manso.

Até à exaustão!

E quando te avisam até à exaustão para teres cuidado com determinada pessoa - que é intriguista, para que não te faça a ti o que já fez com outras pessoas, e tu desdramatizas, dizendo que "não é bem assim, que pode ter sido conversas trocadas e mal explicadas e, vens a comprovar que essa pessoa É INTRIGUISTA, é uma pessoa vil, sem principios, sem berço, sem carácter que deseja o mal dos outros, que provoca conflitos, que aplaude de pé uma boa briga... E tu que achavas que era somente brincadeira e não maldade. Asna que sou! Ai comadre como tinhas razão! Tu percebeste antes de mim.

Às vezes fico "oh!", admirada com tamanha inteligência

Eu supero-me, eu sei, a cada dia que passa fico mais bué-esperta! Para não dizer o contrário. Ontem andei aqui às voltas como cachorro atrás do rabo em hora de ponta porque as luzes do presépio não acendiam e, natal mais gostoso é com muita iluminação. Atão, como tava a dizer antes de me perder nos conformes, as luzes não acendiam e perguntei ao mê senhor, o entendido, a razão de tal escuridão. "Ah, e al e coiso tens de ligar o interruptor. Todos os fios estão ligados a um". Coisas de mestre electricista! Oquei, mensagem percebida. À noite, ao deitar, desligo o interruptor. E fez-se escuridão! Hoje de manhã vou buscar a minha "lambreta"(o m q tablete), e não estava carregado embora estive na tomada. " mas que treta (não foi esta que disse mas, adiante), esta treta (não foi esta...) não carregou!? Uá raio!" E perguntam vocês que neste momento estão de testa enrugada e a pensar mas onde está a relação?!, esta rapariga tá mesmo tonta!" Pois, darlin

Há cada um! Louco, só pode!

Um homem veio do Canadá para a Madeira no mês passado. Vive no Caniçal, ponta leste da ilha. Na sexta feira passada disse à mulher que ia ao centro - a Machico - comprar material para o barco, para poder voltar a pescar. Segunda feira ainda não tinha regressado a casa, foi dado como desaparecido e encetaram buscas para encontrá-lo. Ontem um amigo residente no Canadá telefona à mulher a dizer que o marido tinha ido tomar um copo com ele. Ela ficou admirada, pois que só tinha ido do Caniçal a Machico comprar peças para o barco. Ele, finalmente telefona a uma irmã a dizer que estava no Canadá. Resumindo: ele sai de casa e em vez de comprar peças para o barco, compra mazé uma passagem para Lisboa e, em chegando à capital compra passagem para o Canadá sem dar cavaco a ninguém. E toda a gente: polícia, bombeiros, PJ a procurar o gajo. E ele no bem-bom sem se preocupar... Gente louca!

É já amanhã

E, hoje, só olho o céu. É que amanhã vou passar por lá. E depois é esta mania de tentar perceber o tempo, assim, a modos que a minha avó, pois como sabéis por vezes os aviões não aterram devido aos ventos cruzados. E, caramba, hoje está vento. Será que amanhã vai amainar? Já começou o vai e vem...refiro-me a esta sensação de mal-estar devido ao medo (mentira. É pavor, é pânico) de estar suspensa, sentada e amarrada a uma cadeira. Vamos dar as mãos e fazer a corrente de oração...a ver se o vento pára!

Padre mulher e amante - a santíssima trindade

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Se Deus descesse à Terra não ia confiar nos seus representantes. Leiam primeiro a notícia, sim? Mas é mazomenos assim, eu resumo: um padre velho casado meteu-se com uma jovem de 19 anos, engravidou-a e agora vivem todos três na paz do senhor. A mulher tenta não ter ciúmes, diz ela. Eu gabo-lhe a paciência...e pergunto: mas onde é que a jovem tinha a cabeça para se meter com este senhor padre que não deve nada à beleza? E diz ela que a família, a princípio, não aceitou. Pudera!

Aleluia, aleluia

Está pronta toda a decoração de Natal e já me apetece colocar aqui as belezas que eu fiz. Mas ainda falta uma coisinha assim, não é sempre? Agora sim, já desceu sobre mim o manto natalício. Aleluia, louvemos ao Senhor que me deu forças para concluir esta empreitada. A partir daqui já começo a desejar Meri Cristemas tu iú... Ho! Ho! Ho!

Voluntários, precisam-se

Aliás, só preciso de um para ir por mim ao supermercado. Imagino o povedo que lá está, imagino as cotoveladas, empurrões, e pisadelas no dedo mimdinho do pé esquerdo que o voluntário que fôr por mim vai levar, imagino também, e a imagem passa de repente à frente dos meus olhos cor de avelã, a fila enorme na caixa. E eu só preciso de comprar um frango. Quem se voluntaria neste dia feriado a fazer uma boa acção a esta velhinha de quase sessenta? Dedinho no ar para a logística. Vejo um...vejo dois...três...

Ca nojo!

Costumo ir a uma padaria tomar a bica e aproveito enquanto saboreio o néctar dourado para ler o diário e jornal da casa. Hoje não foi excepção só que estava um rapaz, um rapaz da minha idade a lê-lo. O rapaz estava constipado, tadito!, pois fungou, limpou o nariz na costa da mão, esfregou que até já metia nojo. Também estava com frio, percebi pois que tinha as mãos metidas nas mangas da camisola (e estava um dia de verão). De repente o descalabro. Espirrou e como tinha as mãos a aquecer dentro das mangas da camisola não as colocou na boca, nem levou a cara até ao cotovelo para dar as espirradelas. Estava a ler a ler continuou. Preciso de dizer que espirrou para cima do diário? Preciso de dizer que espalhou bactérias no dito, o qual me propunha a ler? Preciso de dizer que me embrulhou o estômago de tal forma que sai de lá sem ler o diário e com uma vontade mórbida de estraçalhar o rapaz da minha idade? Nojento, caramba!

Ai se a moda pega!

Tornou-se moderno assumir a sua sexualidade perante todos. Para isso é necessário aparecer nas capas de revistas como o "tal" que, agora, se assumiu, e vive com o "tal" que também havia dito que era. Será preciso escrever, dizer ou gritar perante a sociedade que se é bi, homo, trans ou heterossexual? Acho um passo desnecessário, pois cada um leva a vida que deseja, cada qual é feliz à sua maneira e vive com a pessoa que escolheu para o efeito. Acho até despropositado ser manchete de revista por somente ter declarado o óbvio.

Consegui

Ui, parecia que nunca mais acabava está treta de enfeitar a casa para a Festa. E depois, eu gosto de colocar um enfeite em todos os cantinhos.. Comecei com a ajuda das Pulgas e acabei sozinha. Deu-me uma febre alta, um febrão e ementes não acabei não descansei. E foi o pinheiro, a lapinha, a lareira, e foi o corrimão da escada, a entrada, a saída, a casa de banho, pontes, eu sabia que iam franzir o sobrolho quando falei "casa de banho", mas que querem?, até lá tem um arranjo de natal e é tão agradável estar ali e olhar os berloques. Mas finalizado o trabalho estou aqui empalamada e cansada c' as aduelas a ranger...

Tenho um problema

Comprei um pinheiro numa loja chinesa e agora ele não me percebe. Pedi-lhe: "abre-te", não se abriu, disse-lhe então: "arma-te", continuou sem se mexer, "monta-te", "vais buscar as bolas, espiguilha e embeleza-te". Não há maneira de me entender! Optei por dizer somente palavras: gambiarra, bolas, fitas, natal, azevinho... Nada. Eu não falo chinês, ele não fala português, e como foi comprado em Portugal podia pelo menos percebe as palavras da época. Mas deve ter chegado há pouco tempo. Não nos vamos entender. Lá vou eu ter de montar, embelezar, iluminar em suma, fazer tudo sozinha... Vai estar montado até ao Sant' Amaro, a ver se para o ano que vem ele percebe o que digo e invertemos os papéis: ele auto - monta-se e eu aprecio...

Antes eram duas por semana

Agora são três. Duas era pouco para a quantidade de energia que tenho. Atão, eu e mê senhor pensou-se (como se diz por cá), em aumentar, pelo menos, mais uma por semana. Ainda pusemos a hipótese de ser cinco vezes, mas, caramba, não há mulher que aguente tanta estrafega. É a lida da casa, é a beleza da mente e do corpo, é as Pulgas, e agora cinco por semana? Não. Eu sei que se queima calorias, que é saudável mas eu não preciso de estar cinco dias naquilo. É demais, não tenho estofo para tanto. Duas eu achava pouco, sim, eu aguento mais uma, três é realmente a conta que Deus fez. Três eu aguento e ele também. A partir desta semana que agora finda, começou a ser três as vezes que faço...ou antes fazemos ginástica de manutenção. Segundas, Quartas e Sextas. E salta e pula, rebola e pina...

Homens rázos partam!

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Comprei um verniz cor de telha, lindo lindo, como diria se este fosse um blogue dedicado à beleza, e até daria dicas de onde comprar, marca, número de série e textura, mas não, adiante... Pintei as unhas, dirijo-me toda lampeira até perto de mê senhor e, de dedos esticados e sorriso nos lábios pergunto se gosta da cor. "Ai, como estão mal pintadas!", diz ele franzindo o nariz. Prontes, uma pessoa fica possessa e apetece desatar aos murros, chapadas e relampadas na faceira... Olhe, mê senhor, eu pedi para responder à pergunta "gosta da cor"?,  e para isso era só olhar à cor, ao seu todo na generalidade e não à particularidade de como estão (mal ou bem) pintadas. Essa, mê senhor, era a resposta à penúltima pergunta. Raça d' homem, que atenta ao pormenor!

Uma quebra na rotina

Gosto de rotinas, gosto de saber o que me espera durante o dia, funciona como uma planificação semanal ou anual quando as rotinas são para o ano lectivo. Gosto mesmo. Adoro acordar com a planificação feita, sabendo as tarefas que vou desenvolver durante o dia. Detesto contactos à última da hora para mudar rotinas, pois meu dia é programado desde cedo. E falta-me o suporte. Fico desorientada. E hoje há uma quebra na rotina. Uma mudança de última hora. E depois falta-me algo, falta-me o apoio do meu memorando mental. Faltam as actividades rotineiras que tanto gosto. Há quem pense que uma aposentada não faz projectos, planos diários, desenganem-se, pois que, durante a minha vida sempre os fiz e isso criou uma certa habituação.

Ora bem...

Um bebé, fruto de uma relação incestuosa entre pai e filha, foi retirado aos país pelas autoridades de Maiorca. A avó do bebé é que relatou ao Departamento de Menores o caso do marido, de 36 anos e pai da filha de ambos de 18. Ora bem, o problema é que os país do bebé ficaram indignados, porque, segundo ele, a filha não o vê como pai mas como um amigo. Que grande amigo, diria! Eu pergunto: a mãe nunca se apercebeu do que se passava e foi necessário chegar à gravidez, quando já não havia uma solução, nunca desconfiou? Pecou por excesso de confiança na família? A notícia toda  entrando aqui

É de louvar

Pela primeira vez um governo inclui pessoas com deficiência na sua constituição. Ana Sofia Antunes secretária de Estado para a Inclusão e o deputado Jorge Falcato do BE, sendo o primeiro deputado em cadeira de rodas. Portugal abriu portas e fez-se história. Muda o governo, mudam-se os tempos e mudam-se as vontades. E é de louvar.

O mundo conspira para me deitar abaixo

Mas eu sou forte que nem um burro, mais teimosa que uma mula cambada. Atão não é que já vejo tantas casas embelezadas com o pinheiro, tanto decoração, linda por sinal, em cima de mesas, e só me apetece dar chapada velha na minha cara!? E perguntem-me porque razão estou com o diabo no corpo, perguntem? Não, não é por causa dos preços das viagens, mas podia ser e isso ajudou a que eu ficasse mais possessa que o demo. Também não é por ter ido ao dentista e ficado de bico aberto e a engolir carradas de cuspo, mas até podia ter sido, é ... Tenho de dizer tudo, não é? Seja, então. Não tenho pinheiro. É isso. O outro que Deus o tenha já não funciona nem que eu passe o natal a montar galhos. O que eu peço é que dêem uma forcinha aqui à rapariga para levantar a cesta do sofá e dirigir-se à loja mais próxima comprar um raio d' um pinheiro.

Uma história no Natal ou talvez não

Sentada no café à espera que desse a hora para ir ao dentista aproxima-se um pobrezinho (como se diz por aqui) e, olhando para a mesa aponta para a bica que eu acabara de beber. "Pode me oferecer um cafezinho?", pergunta ele. Claro que sim, disse-lhe. E fazia já menção de se sentar à mesa comigo. Alertei que já ia levantar-me por isso, não valia a pena sentar-se e que fosse comigo ao interior, ao balcão. Em chegando lá, a empregada ou dona, brasileira e com ares de antipática, olha de revés para ele, pois que entrara antes de mim. Disse-lhe logo: "ele está comigo." Eu sei que o alerta está lá prevenindo que não deve permanecer quando aparentar estar alcoolizado, só que poderia ter problemas mentais, não sei. Mas é Natal, e isso desculpa-se e apela-se à solidariedade. Serviu-lhe o café, mas de grosso modo sempre com uma antipatia extrema. Fiquei ao seu lado até beber e certificar-me que não ia permanecer dentro do estabelecimento, também porque não queria que uma

Para que não restem dúvidas

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Apresento a vista mensal do saite da Transavia para este mês. Vede. Olhai. Eu não só olhei como esbugalhei...

Inadmissível! Inconcebível! Inaceitável!

Perplexa foi como fiquei quando a marcar viagens de e para o Porto constatei que no dia 8 de Dezembro que é feriado uma passagem para cá, de regresso a esta Pérola do Atlântico seja a módica, a insignificante, a modesta, a irrisória quantia de 342 euros. Não ficaria admirada se todos os dias o preço praticado fosse à roda deste, mas não, nos outros dias, ronda os quarenta. "Vá de férias mas regresse antes de ir" deve ser o slogan da companhia. Brincar com os madeirenses, só pode! dez 2015 seg  7 Não temos voos disponíveis ter  8 A partir de 342  € qua  9 Não temos voos disponíveis qui  10 A partir de 45  € sex  11 A partir de 40  € sáb  12 A partir de 45  € dom  13 A partir de 51  €

Decididamente Dezembro é o meu mês

Ora, eu sou mulher para amar este mês sobre tudo e defendê-lo com o peito. É o mês das Festas, da lapinha, do pinheiro. É o mês dos cheiros da tangerina, do bolo de mel e dos pickles. É o mês das prendas, das (des)arrumações. É Natal, caramba, só isso deixa uma rapariga de sorriso à banda! Mas, acima de tudo é o meu mês. Como não adorar Dezembro?! Sou Dezembrina e Sagitariana, uorelse? Que comece a contagem decrescente...

Que grande filho da mãe!

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Eu bem me apetecia chamar-lhe filho de uma senhora da vida, mas a mãe não tem culpa de ter parido este ser. Em que momento da vida dela houve um intervalo na educação deste filho? Será ela a culpada destas atitudes, ou o meio ambiente tem mais peso do que, porventura, a educação que recebeu?

1° de Dezembro de 1640 -Restauração da Independência

Poizé, eu ainda sou do tempo em que era feriadinho hoje. E a canalha miúda ia pela rua munida com um pau de giz roubado na escola e a escrever em letras garrafais: 1° de Dezembro de 1640. Digo, em boa verdade vos digo, só anos mais tarde é que senti o verdadeiro sentido da frase. E, hoje, lembrei-me de que também já fui criança, já roubei, já escrevi nas portas dos vizinhos, e já corri à frente da palma da mão da minha mãe e tia, ou seria da correia?!, por ter tido estas atitudes. Hoje, lembro o sentido que e o respeito que dávamos à Restauração da Independência, à fuga do domínio espanhol. Hoje, e porque o chefe de estado não é patriota é que é um dia normal de trabalho. Como se fôssemos produzir tudo hoje.