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A mostrar mensagens de maio, 2015

De tudo um pouco

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Um belo fim de semana onde a chuva, o nevoeiro, o vento, demasiado até, e o frio foram o denominador comum. As Pulgas levavam na ideia brincar na relva à bola e fazer pic-nic, com toalha no chão e tudo, guarda-sol, mas não. Desde cedo os planos foram gorados. Com este tempo nada se podia fazer ao ar livre. Valeu que levaram brinquedos... Caramba, senhor São Pedro, sair da cidade com sol, calções, chinelas, protector solar e chegar ao campo e levar com chuva na cara e frio no corpo, não é nada agradável! Mas foi bom, muito bom. À chegada ainda houve um pouco de sol, quiçá, para que se alguém perguntasse não dizermos que não. Mas foi de pouca dura.

Vamos fazer o que ainda não foi feito

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Isso inclui pintar as unhas dos pés para a chegada do verão, que mais dia menos dia está a bater à porta. E vou abri-la de braços abertos pois sou a sua amante mais aguerrida. E vos disser que ainda não calcei a bela da sandaloca? É que com as unhas por colorir não senhora. E não vale dizer que tenho uns pés feios, dedos grandes, unhas tortas, mal pintadas, que não gostam da cor, e por aí adiante a despeitar, entendidos? Mau-Maria!

Um chegava!

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Eu avisei-a, mas não me deu ouvidos. Disse à Juju, a mãe destes rafeirosos, em linguagem básica para que visse o meu ponto de vista, que um era o ideal, mas a peste...que se diga: é a gata mais sexy do rural, fez ouvidos de mercador e, boa parideira como só ela, ofereceu-me quatro lindos gatinhos. Agora ando aqui a servir de intermediário entre estes pestes e as Pulgas que não os largam.

Digam-me como é que fazem

Quando têm tanto trabalho, refiro-me ao doméstico, por exemplo: mudar lençóis, colocar a roupa a lavar, engomar, varrer quintais... 1- fazem-no logo tudo de enfiada e depois descansam, 2- vão fazendo aos poucos durante o dia, intercalando com momentos de descanso, 3- descansam a tarde toda antes de se cansarem, batem uma sorna e depois metem o turbo e fazem tudo duma enfiada, 4- não fazem nada do que têm para fazer até porque pensam baixinho que hoje é sábado, dia de preguiça e todas essas tarefas podem ser feitas durante a semana?

Pano para mangas

"Pedir desculpa ao adepto do Benfica que agrediu à bastonada em Guimarães serviria de atenuante no inquérito e processo-crime, mas subcomissário não o fez." Sacana, prepotente, misantropo...e outros que queiram escrever... A notícia toda, e ntrai  aqui

Se fosse com vocês o que diriam?

Levei para a casa de alguém uma taça com acepipes para uma festa que ia decorrer. Claro que no final devia ter trazido mas, esqueci-me, com a certeza porém que como frequentadora da dita casa na próxima vez traria a "minha taça". Fui várias vezes e esquecia-me de pedir, passou-me por completo! Tempos depois, volto lá e qual não é o meu espanto quando vejo "a minha taça" na mesa com comida para ser servida. Logo o meu cérebro fez clic e lembrei-me que me tinha deixado a taça. Olho para a dona da casa e afirmo: Esta taça é minha. Deixei-a aqui há dias quando houve aquele jantar... Tas enganada! É minha. Até tenho duas iguais, oferta de casanento, e por isso vou levar uma para a outra casa. Eu ainda ripostei e fiz-lhe ver que se tinha duas é que uma era a minha. "Não é tua. São ambas minhas. Tou t' a dizer, foi oferta de casamento". E com isto fecha-me a boca que continuava aberta de admiração. Resumindo: Adeus "minha taça!" Se isto fo

Adoro aquele pedaço de terra...

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...e adoro aquele pedaço de homem que pisa aquele pedaço de terra. E mais dia menos dias eis que vou pisar o chão de Braga. E apertar aqueles ossos num abraço do tamanho do oceano que nos separa. E que nos une. Fotografia: A Brasileira, Braga

Pergunta feita/resposta dada

Olhe, senhora, sabe me dizer as horas? - pergunta-me um homem quando se cruza comigo numa rua da cidade. Resposta minha: Sei. E continuei a andar...ele ficou lá especado no mesmo sítio, tentando perceber a minha resposta. Eu segui caminho a rir-me sozinha.

Pede desculpa à menina (ainda a propósito da palavra: desculpe)

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"Aquintrodia" no parque estava eu com as Minhas Pulgas e chega um pai com a sua cria, coisa mailhindinha do mundo mas coisa mais estupidazinha da terra, um inção com quatro anos que faz as delícias do seu dadi. A minha Baixinha queria andar no escorrega lá estava o tampão perdão, a criança coisa linda a obstruir a descida. "Tu és feia" disse ela. Baixinha não estimou a afronta até porque não é feia e veio fazer queixinha à sua avó. Avó diz à Pulga para não fazer caso até porque " quem chama é que é". Vai o GuGu andar de baloiço vai a peste a correr e tira-lhe o lugar. A coisa ferve cá no corpo da AvoGi e uma brotoeja começa a saltar. A dita continua a chamar feia a torto e direito. Caramba, já chateia e vai avó das Pulgas perguntar ao dadi da criança se pode dar uma palavrinha à sua cria. Abana a cabeça que sim e digo à estuporada pequena, coisa mailindinna do universo se acha a Baixinha feia? E depois faço a lição de moral enquanto o dadi continua a re

Crónica Criminal

Uma jovem de treze anos violada pelo padrasto durante um ano pede à mãe para ir viver com o pai que a viola também durante três anos. O padrasto foi constituído arguido o pai está preso por este crime. E ainda dizem que não há destino, que somos nós que elaboramos o nosso caminho... Vida malvada! Estes animais deviam ser capados!

Cacos, caquinhos e cacões

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Levo uma taça cheia de cerejas as quais tive de vender um rim para as comprar tal era o preço, para sentada no sofá de perna trocada, relaxada quanto basta as saborear... Coloco-as no braço do sofá ementes me sento. Não sei como dei com a mão espalho as cerejas mais os cacos da taça pela sala limpa, a lustrir que tinha levado cera no chão... Olhei p' áquela shite e só pensava nas cerejas espalhadas cheias de cacos, caquinhos e cacões! Se pensam que as deitei fora, desenganem-se. Agachei-me, joelho no chão como a pedir perdão por esta cabeça de melancia e apanhei uma a uma... Separei os cacos das cerejas passei-as por água fresca da torneira e agora, sentada, novamente, encho o pandulho. Os cacos fazem mal se engolir um? Se daqui a pouco não der sinal de vida é que tou morta. Fui... Fotografia: A Pulga - a Maiveilha, com brincos de cereja

Desculpe

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Hoje em dia esta palavra está tão banalizada que não tem o cariz que merece. Pedir desculpa entre as crianças não funciona como perdão mas sim como algo que deve fazer depois de uma atitude menos correcta. Mas banaliza-se este pedido. Ela - a criança bate numa outra, arranca-lhe o cabelo, morde a mão acompanhado de uns valentes pontapés. A solução é pedir desculpa ao amigo. Mas chega? Será que o amigo deixou de ter a mão mordida, e as nódoas negras passam só porque ele - o agressor pediu desculpa? E ele voltará a repeetir? Claro que sim. E vai pedir desculpa de seguida. Até um dia em que um outro mais graúdo, mais corpolento mais desempenado lhe faça o mesmo e de seguida lhe peça as respectivas desculpas. Ao olhar para as canelas cheias de hematonas será a forma de sentir o que o colega sentiu e pedirá desculpas com todo o remorso em relação ao que fez, sentirá que precisa de perdão e aí sim, a palavra "desculpe" terá todo o sentimento que merece: sem culpa! Fotografi

E não bati!

Hoje precisei de conduzir até ao colégio das Pulgas. Assim que me viram com o guiador nas mãos começaram as perguntas, uma vez que é muito raro eu pegar no carro, também não posso com ele mas, adiante. De certeza que sabes conduzir? Diz a Maiveilha. Nunca te vi nesse lugar (no do piloto, claro), diz o mê Gu-Gu. Avó, sabes o que tens de fazer? Diz a Baixinha. E mais umas... Irra, cambada de Pulgas que me deixam nervosa e com o sentido da responsabilidade mais aguçado. Mas a pior frase foi dita, a cantar, ainda por cima, pela busica do meio que, como digo, tem humor para dar e vender. Minha avó vai conduzir, vamos ver se chega ao fim sem bater com o carro...tri lo li... tri lo li...tri lo li...

Implantes mamários no rabo

A última moda de "aliuúde" é mesmo esta: colocação de implantes mamários no rabo. Só mesmo para ver no "Botched", programa do canal E. Ah, e este programa é de reconstrução das más cirurgias feitas por alguns cirurgiões plásticos, ou melhor sapateiros plásticos, lá de Berverly Hills. E outros que nem sapateiros são mas têm um certo jeito para medicina, mesmo não tendo carteira profissional (por isso mais baratinhos que os da Big Apple) e rebentam com o corpo das pessoas. Estes vivem em Juarez, no México. Imaginam, não?

Atenção homens. Muito cuidado

Segundo um pregador islâmico homens que se masturbam terão as mãos grávidas na vida depois da morte. Será que há ginecologistas no céu se as mãos grávidas levarem a gravidez avante? O Serviço Nacional da Saúde funciona no Além? E se os "mãos grávidas" pretenderem podem abortar? E a mais complexa pergunta que faria ao pregador: por onde vão nascer as crianças, pelo dedo mindinho ou pelo dedo do meio? E há gente que segue de olhos fechados estes fundamentalistas! Se pretendem ler o artigo entrem  aqui.

Olha lá ó catraia!...Cresce e aparece!...

Tenho uma chávena oferecida pelo Bisalho (o mesmo que filho) no Dia da Mãe, já vão alguns anos, que diz: "mamã adoro-te". Baixinha, a neta do meio e por isso mais atrevida, e que tem sempre algo a dizer sobre qualquer assunto diz-me, olhando para a chávena depois de ter lido a inscrição. Não achas que ele é um pouco crescido para te chamar "mamã"? Isto acompanhado pelo sorriso de esgar.

Misantropo o pior ser humano

Há pessoas que odeiam toda a espécie desde os homossexuais aos ciganos, passando pelo ódio a pessoas de outras raças, mas há pior. Há aquelas que odeiam-se a si próprios e daí entram numa espiral de ódios e vinganças. Odeiam-se tanto que espalham esse sentimento por toda a gente. Estes são os piores "odiadores" dos seres humanos.

A sopa da vida é feita com estes ingredientes

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Não há como mudar.

Com o tempo as pessoas mudam...

...tanto para melhor como para pior. Algum dia vi o mê senhor sentado a ajudar os filhos nos trabalhos de casa quando eles estavam no primeiro ciclo? Não. Agora é vê-lo sentado a ajudar as Pulgas. Dá gosto vê-lo. Ainda hoje era eu com a Maiveilha e ele com a Baixinha. Cheguei a esta conclusão: a idade adequada para ser pai é depois dos cinquenta. Paciência e tolerância adquire-se quanto se entra nos...enta!

O que me dizem a isto?

A isto de ser a última semana de Maio? De hoje a oito dias é Junho, sabiam? Como diz a minha Pulga - a maiveilha, ainda há dias foi Natal!

Uma explicação

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Só pode. Ou, então, é infeliz ao fim de semana.

Homem que lava a loiça é mais feliz...

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...diz uma pesquisa. Darlingues, eu não sei se é verdade, mas uma coisa tenho a certeza e falo por mim: Eu fico feliz quando alguém, neste caso o mê senhor, lava a loiça por mim. E sei que ele fica feliz quando os pratos estão lavados e prontos a serem utilizados. É sinal que vai haver comerinho em cima da mesa. E isso é a minha função. Tarefas dividas, saúde multiplicada. Homens da minha vida, vá lá, não se acanhem, quem não lava a loiça pode sofrer de ansiedade, nervosismo, e falta de concentração. Querem isso, querem? Claro que não! Atão tá na hora de começar... Mas olhem, se forem começar agora mesmo a lavar, façam com cuidado, a falta de concentração origina cacos...a ansiedade de verem logo tudo lavado pode gerar nervosismo, por isso peçam ajuda antes de encetarem a tarefa à especialista que está a vosso lado. Presentemente, há estudos para todos os temas, só falta mesmo estudar por que razão se faz tantos estudos.

Só tu e eu

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Não me refiro à canção do Diogo Piçarra, a qual gosto muito, mas sim a mim e esta vaca, que as Pulgas diziam ser um cavalo, um touro, um boi...(por estas e por outras acredito como só se vê aquilo que se julga)...neste pasto imenso. Se gosto? Posso dizer que adoro! Bom Domingo a quem por aqui passar.

E se eu vos dissesse...

...que, hoje, em pleno dia, à vista de todos, no bar onde pais e avós esperam pelos rebentos, estava uma mãe a fazer trabalhos de casa, no livro de quarto ano de escolaridade, do seu rebentozinho, ementes ele treinava trompete, acreditam? Olhem, podem ter a certeza que eu também não acreditava no que estes belos olhos cor de violeta, mentira, são cor de alface, caté passei duas vezes, repito, duas vezes por ela para não jurar falso. E era, caramba! Estava a fazer os TPC,s do filho. Há cada mãe!

Estou tão constipada!

Mentira, estou é distraída. Coloquei a panela ao lume para fazer o refogado e sentei-me a ver notícias. Mentira, foi a jogar. Nem o cheiro a esturricado me chegou ao nariz, só despertei para a vida quando o mê senhor, homem de nariz apurado, me perguntou o que era o almoço...assim-como-quem-não-quer-dizer-abertamente-que-cheira-a-queimado-e que-o-comer-foi-p'las-canas-dentro. A resposta foi: Olha, mê senhor, era pa nan ser, mas agora vai ser: "queimado" Olarilha! Bem-bom! Ca vida não permite desperdícios.

Mãe regou o filho com álcool e incendiou-o?

Em Póvoa de Santa Iria! Mas este mundo parou ou rodou demasiado, não entendo. É melhor fazer como a Bela Adormecida e só acordar quando o mundo voltar a ser como era. A sério, algo mudou e não dei conta.

Vamos a Braga?

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Recebo uma mensagem com a pergunta acima escrita. Caramba, uma pessoa adora viajar, uma pessoa adora o Norte, uma pessoa está confinada ao desterro de viver numa ilha onde tem água em toda a roda, uma pessoa não é Pedro, nem Jesus, e por isso não anda em cima da água. Uma pessoa não é rica, bens somente os alimentícios...e depois....aquele frenesim metido no couro... Depois vem um gajo que por sinal é o que me aquece o pêlo fazer ciganas e a meter-me bichinhos a correr pelo corpo. Vamos a Braga? Sim, se possível já hoje. Uma rapariga como eu não exige muito. Só ir ali, a Braga, ver o mê Bisalho* que já não lhe ponho a vista em cima desde o Natal. Que saudade de chupar - perdão, apertar aqueles ossinhos! Vamos a Braga? Eu respondo: Já ontem era tarde! (* para quem, ainda, não saiba, Bisalho é um termo madeirense que significa pintainho, pinto...é a forma carinhosa como chamo o meu filho.) Fotografia: Na Quinta do Lago, Parada de Bouro, Gerês, Setembro do ano passado.

Onde estás tu?

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Sei que estou aqui, em cima, seca que nem um calhau e as Pulgas, lá em baixo, dentro d' água, acabadinhas de dar um mergulho.

Gosto muito...

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...das tardes no parque, deitada, enquanto as Pulgas brincam. E de cuidar das mochilas, lancheiras e até óculos do meu " caixinha d' óculos". Sim, que alguém tem de " deitar o olho"...

"Ninguém consegue controlar uma turma de 25 alunos, durante uma hora e meia"

Sério? Refere-se a uma hora e meia por dia ou por ano? Já agora responda, e 30 alunos durante cinco horas com intervalo de meia hora diariamente, podem? Ai David Justino estás a quilómetros da realidade. E, certamente, quando vossa Excelência diz" ninguém" refere-se a si ou alguém do seu calibre, porque os professores podem, aliás têm que poder... É com frases destas que vomito o bom pequeno-almoço que acabei de tomar! Dá-me engulhos, a sério. E apetece-me desatar dar tapona velha na cara de quem diz isto! Para ler, entrem  aqui .

Eu também tenho umas maniazinhas!

Acabo de tomar o meu chá de limão no barzinho onde faço tempo para apanhar as Pulgas e, com os lábios pintados com batom escarlate, carimbo a chávena ao beber o néctar de limão. Ao entregar, limpo com um guardanapo a marca dos lábios na borda da chávena e digo à empregada que, de olho aberto mirava a cena. "Estou a limpar a marca de batom"; diz ela abanado a cabeça "é a primeira pessoa que vejo a se preocupar com isso". Não sei porquê mas fiquei vaidosa, caramba, não é todos os dias que se vem a saber que somos os primeiros... Pronto, esta sou eu e não tempo (nem quero) mudar.

Isto é mesmo a sério

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Adoro o perfume do jasmim. Sou daquelas que, quando passa por um jasmineiro, abre bem as narinas, o quanto mais pode, e inspira a doce fragrância.

Ainda não parei de rir...

...e se me lembro volto a rir. Meu senhor ilumina esta mulher! Vejam, garanto gargalhada certeira. https://m.youtube.com/watch?v=Rs8rhBt4Gec

Agora deu-me para ser...

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...agricultora. Alface folha de carvalho, chicória, tomate cherrie e salsa. Tudo plantado por estas mãozinhas de fada. Haviam era de ver as unhas! Mas, como diz o ditado: "Perdoa o mal que me fazes (às unhas) pelo bem que me sabe (na boca). Sem corantes nem conservantes e muito menos fertilizantes. Uma delícia!

Apercebi-me que o polícia é transgeracional

Um super homem, um herói que bate em três gerações duma só vez. Um facto para recordar nos anais da história da polícia.

Se vivessemos num país civilizado...

...num estado de direito, numa sociedade com deveres e direitos mesmo antes da abertura do processo disciplinar ao agente que brutalizou um pai, um avô e ainda um jovem na presença de uma criança devia ser suspenso até se apurar a veracidade dos factos. Mas não, em Portugal não. E deixem-se de desculpas, o agente entrou à cacetada, quanto a mim, se houve realmente a tal cuspidela, algemava-o antes de partir para a agressão. Mas em Portugal é sabido que a PSP gosta de bater, sem olhar a quem, antes de ouvir explicações.

Esta sou eu e não há volta a dar

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E pensar que era a única! São tantas e tantas vezes... Só eu é que me entendo!

Já encontrei

Aquietem-se aqueles que comigo fizeram a corrente de oração para objectos escondidos e causas perdidas. Já encontrei o sacristo do comando que as Pulgas, e só elas o tinham escondido. Estava por assim dizer bem perto do sítio onde se costumam sentar. Debaixo da almofada do sofá. Tive de pedir foças às alminhas do Purgatório para levantar a dita, nem sei como ela, julgo ter sido Baixinha, uma vez que ainda há dias brigava com os outros por nunca segurar no comando. E foi assim: apanhou-se com ele e para não o roubarem escondeu. Escondeu e bem que até levei tempo a descobrir. Mas amanhã vão perguntar pelo comando, pois vou esconder e dizer que desde ontem (hoje) não sei dele. A ver quem sabia do esconderijo!

Preciso de ajuda...

....para encontrar o comando da televisão que uma das Pulgas deve ter escondido para que as outras não mudassem de canal. E anda aqui uma avó de rabo para o ar e de nariz empinado a ver se o puseram, sei lá, em cima do vestuário. É que só falta virar a casa de canelas p' ó ar a ver se o estapilha cai. Desculpem chatear vocezes com este pedido, mazé cassim quantos mais melhor; uns por uma ponta outros por outra. Conto convosco? Dedinho no ar, sim? E, depois, ainda têm a afronta de dizer que sou reles, mas podem ter a certeza isto não fica assim vão levar uma malha de fio de luz...dobrado. Aqui há mão de Pulgas!

Uma por dia chega, diz ela

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A minha Baixinha, de sete anos, não gosta nada de Língua Portuguesa, é mais para os cálculos e esquemas, para ler é uma agonia mais que ir à Festa desta Santa, mas lá tento. "Uora" se tento! Ainda há pouco disse-lhe que ainda não tinha tido o prazer de a ouvir ler. - Ai pois não, destesto ler já sabes, avó. -e olha para o lado contrário. E continua - e ontem eu li quando fomos ao super. Leste? - perguntei, admirada e arregalada,  uma vez que só tinha lido duas palavras: areia e água. - Avó é só uma por dia e ontem li duas. - e cruza os braços para nem pegar no livro.

Benfiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiica

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Campeão. Benfica Sempre... A ganhar, a perder, a empatar. É cá dos nossos. (imagem retirada da net)

Criança morre num insuflável

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Quantas e quantas vezes saímos de casa a fim de proporcionar uns momentos de prazer às crianças e o improvável acontece. Se fosse comigo nem sei o faria para atenuar a dor da perda.

Logo de manhã canta o galo, eu alevanto-me e sacudo as penas

Eram oito e vinte de uma manhã de domingo quando fui acordada com umas marteladas na cabeça. "Oh, diacho, estou a sonhar?" Pensei eu naquele amadorno de quem ainda tem sono para mais umas horas. Qual quê? Sonhar? Quem pode? Eram duas Pulgas que, a essa hora, já queriam ver televisão. Eu, mulher que tenho um mau acordar, curiosamente, acordo bem quando é por elas. E não é que levantei âncora da cama que ainda ficou quente por mais uns instantes, e dirigi-me à cozinha para a matina do galo, perdão - das Minhas Pulgas. Aproveitei para fossar, como sempre neste malvado blogue que me consome as entranhas à procura da melhor fotografia para o encabeçar.  Aqui sentada na poltrona que já possui uma cova do meu belo traseiro que é leve, caramba, mas faz mossa, penso que melhor seria à noite dar uma pastilhinha a estes diabos de pequenos que me põem de rabo fora dos lençóis - que continuam quentes, num domingo às oito e vinte da manhã. Que pastilhinhas dão aos vossos para aguenta

Uma pessoa passa vergonhas!

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Ontem, as Pulgas foram a uma palestra sobre "Alimentação Biológica", e hoje na venda do senhor José, o Venezuelano, passei por uma vergonha daquelas... A Baixinha, a minh neta do meio espevitadinha, olha para uma caixa com nectarinas e pêssegos e, em alto e bom som, com aquela voz esganiçada, diz: - Isto avó, isto... - e aponta para a caixa -...isto nunca se deve comer. Só se forem biológicos. A vendeira olha para mim admirada e sorri para dentro. E volta à carga a minha Baixinha. - Pêssegos, morangos e uvas não se deve comer. Os morangos são os piores... Estava lá uma caixa de cerejas, nem me pronunciei, não por não serem biológicas mas por estarem a cinco euros ao quilo. Haja vontade. Fotografia: Alface acabadinha de ser colhida na minha horta. 100% biológica.

Noiva queria sujar o vestido e ia-se afogando

Manda a tradição que se suje o vestido do casamento. Ora, com esse propósito, uma noiva pretendeu jogar-se para o mar mas o insólito aconteceu, ficou embrulhada ou melhor foi engolida pelo vestido ao saltar da borda do barco. Os convidados aperceberam-se que a noiva estava aflita sem vir à tona, então mandaram-se para a água a fim de lhe encontrar a cabeça que teimava em estar submersa. Quase quase que acabava mal. Veja o vídeo aqui , se quiserem, não obrigo...

O que me dizem da mudança de nome?

Há cada uma! Ao fim de tantos anos a Anita muda de nome. Olhem, só me apraz dizer que anda tudo maluco da cabeça. E se eu tivesse a "coráge" de contar uma anedota daquelas bem picantes contava, mas falta-me essa mesma: coráge. Para mim será sempre Anita. É "mazomenos" o Acordo Ortográfico. Eu desacordo e depois de tantos anos a chamar por Anita, não há volta a dar, há-de ser até (eu) morrer. A próxima história há-de chamar-se: "Anita, a menina portuguesa emigra para a Bélgica e agora chama-se Martine" ou "Cansada de ser Anita muda de nome" "Anita já é Martine". Mas em Portugal preocupamo-nos (não, que eu não fui tida nem achada neste assunto), preocupam-se com cada merda.

Mais um pó maneta, ou seja mais um morto nas levadas da Madeira

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Mais um que se aventurou sozinho pelas serras e levadas da Madeira e faz o regresso à sua terra numa caixa de pinho. Já perdi a conta de quantos por cá, nas levadas, além das belezas encontram, também, a Morte. Turista com oitenta anos, de férias, sozinho na Madeira, vai esventrar a ilha, sozinho, (desculpem a redundância), cai, fere-se, e...morre. Mas há cabeças que julgam que as levadas da Madeira é a modos que os canais da Holanda ou Veneza. Oitenta anos, sozinho, levadas, serras tudo junto dá morte certa. E deu, infelizmente!

Uma mulher sofre, mas teve fim o sofrimento, aleluia!

E eu sofri nestes dias, mas o sofrimento chegou ao fim. Não sou rapariga de moer sentimentos, de sofrer em silêncio, em suma, se estou sofrendo digo a toda a gente antes que tentem ler nas rugas da minha cara a situação pela qual estou a passar. Acabou, i náfe, como dizem os ingleses... Ontem, sentámo-nos num frente-a-frente e, num trocar de ideias para alcançar um consenso nesta relação, prevaleceu o diálogo. Detesto sofrer! E valeu o bom-senso das duas partes intervenientes neste caso. Ontem foi o fim. Não aguentava mais. Eu mereço...Eu não mereço esta dor. Este sufoco que me sufoca! Eu sofria, ele também, para quê continuar nesta teimosia se podíamos mudar!? Não vale a pena sofrer nesta vida se temos a chance de alterar o rumo. E foi essa a decisão: mudar. Então, por consenso das duas partes intervenientes neste processo, ou seja, neste casamento, decidimos que estava no momento certo para substituir o edredon da cama por uma colcha mais leve. O calor venceu.

Meninas de mota um perigo na estrada

Ao fazer uma curva na entrada de um túnel e, estando uma fila endiabrada de carros no semáforo à espera de luz verde para avançar, à saída do túnel, portanto, em sentido contrário ao que eu ia, eis que, vem uma menina escancarada em cima da mota e porque não sabe esperar na fila faz todo o trajecto ao lado dos carros parados para se colocar à frente, coisa muito comum entre esta classe, fazendo todo o percurso, por isso, na faixa de rodagem onde eu ia. Claro que me assustou ao ponto de ficar com o coração aos pulos dentro do peito. Se ela afrouxou ou até mesmo reflectiu no que fez, qual quê?, nem se inibiu, nem manifestou surpresa por ter um carro virado para ela; isso compete a quem vai na linha certa dentro das regras de condução. E digam-me, não apetecia mandá- lá pazalminhas do purgatório? É que ia dar maçada, mas apetecia. E eu é que sou a otária!

Partir pedra

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Há os que mesmo a dormir partem mais pedras que acordado. Outros acordam a partir... Partir pedra é tarefa difícil, daí que se usa esta expressão para outros fins como por exemplo falar da vida alheia ou seja "bilhardar". Quando uma conversa não chega a lado nenhum é como "partir pedra". Também se aplica quando alguém a dormir ressona como se estivesse a partir pedras... Fotografia: obras na marginal do Funchal

Gordura é formosura agora e sempre

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Minha avó que era mais magra que um canelo de lenha e, nessa altura as magras não tinham projecção, quando via um bebé gordinho dizia sempre a frase" tá gordinho tá bonito". Infelizmente não durou o suficiente para ver Tess Holliday, a modelo de tamanho 54 que faz juz à frase dita por minha avó. Esta modelo que tem uma cara linda e um corpo também, embora com umas gordurinhas a mais, seja dito, está a revolucionar o mundo da moda e a mudar mentalidades, e, aqui, o reverso da medalha, uma vez que está sendo acusada de incentivar a obesidade. Ora, eu, mulher que já nem sei o que entender de certas notícias, acho que o mundo tem de acusar alguém e, atão acusa as magricelas de provocar as anorexias e acusa as gordinhas de provocar obesidade . Enquanto o'mundo gira, vou mazé aproveitar para comer um belo prato de entrecosto com lotes de molho...e me colocar em frente ao espelho meu espelho meu para que me diga com toda a sinceridade se existe corpo mais curvilíneo que o m

Eu, cabeça no ar, me assumo

Não há volta a dar com esta cabeça, aliás, por muitas voltas que dê a cabeça vai comigo, deve ser esse o problema. Abro um pacote de esparguete com todo o cuidado porque conhecendo tão bem como conheço esta que sou há mais de cinquenta anos sei que comigo todo o cuidado é pouco. É como se costuma chamar: cabeça no ar. Cabeça de vento também serve...que querem?, esta cabeça anda sempre a mil!  Abro o dito pacote de esparguete mas, de repente, lembro-me de ver o entrecosto, uma  delícia, senhores uma delícia que cheirava daqui até ao cais, que no forno borbulhava para não queimar. Onde ia eu? Ah, pois, no esparguete...Retomo o que fazia, ou seja, agarro no bendito pacote de esparguete e preparo-me para deitar o excedente no frasco.  Até aqui tudo bem, tudo nos conformes exigidos mas, raio da peste, pego pelo fundo do pacote. Pois, darlingues da minha vida, agora tenho aqui o jogo do mikado espalhado no chão. E vou "ajuntar" uora se vou, e guardar porque a vida tá cara e,

Em que mundo queremos viver?

Que sociedade estamos a criar? Não me canso de fazer estas perguntas depois de ver a agressão do aluno por colegas. Será esta uma sociedade de monstros, de sociopatas? Será que, futuramente, os fracos terão de se submeter aos mais fortes sem se defender para poderem sobreviver? Uma sociedade que olha para para os seus pares com o intuito de os maltratar, de os fazerem bombos da pancadaria. De os ostracizar... Sempre houve violência nas escolas não é coisa de agora. Somente uma diferença: presentemente agride-se para publicar nas redes sociais. E ri-se em vez de o defender, aprova-se a maldade. E pede-se para dar mais... É uma sociedade violenta, agressiva. Jovens com intuitos malévolos que se divertem com a agonia dos demais. Sinto um frio na espinha só de o quanto as crianças estão sujeitas a se cruzarem com deliquentes destes na escola.

A minha cidade é mais bonita que a tua

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É, não é? E que ninguém ouse a me contrariar!

Admiro estas mulheres que parem sem saber

Mas será possível estar grávida de 37 semanas, dar à luz a bordo de um avião e desconhecer a gravidez?  É sim possível. Uma canadiana deu à luz num voo de ligação entre Canadá e Tóquio. Não sabia estar grávida e julgava ter problemas intestinais, gases ou uma úlcera. Já ouvi chamar muita coisa mas nunca "gases". Gordinha, sim estava, mas nada do outro mundo, nada que a levasse a pensar que era gravidez, quiçá, uns macdonaldes, umas fatias de Nanaimo ou até uns Poutines...seriam a razão. Até que sentiu uma coisa cair dentro dela, o namorado, rapaz forte e desempenado, puxou as calças para baixo, as dela, naturalmente, e viu uma cabeça a despontar ali mesmo, seguido de um choro. Se não acreditam, entrem por  aqui e vejam o vídeo, está em japonês, paciência! Eu só pergunto: porque razão eu levei horas para parir quando, afinal, há quem o faça num instante?

Nunca pensei...

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...nem ele tampouco quando concorreu aos Idolos, que chegasse a capa de revista. Falo do rapazinho das orelhas salientes que a produção achou de aumentar cada vez que ele desafinava. Pelos piores motivos está na capa da revista, mas quantos esperam ser manchete e nunca o conseguem e olhem que são capazes de fazer o triplo salto mortal encarpado à rectaguarda. E nem um destaque... Segundo a revista este rapaz está inscrito na Educação Especial, o pai morreu, a mãe abandonou-o, o irmão está preso. Canta nas ruas para ajudar a avó doente. A ser verdade é realmente uma tristeza... Mas isto não faz com que tenha jeito e queda para o canto.

Qual é a pressa?

Porque razão as mamãs imsistem para que os seus rebentos, crias mailhindas do mundo aos seus olhos, tenham facebook? Será, assim tão necessário? Antiquada é o meu nome do meio, mas bem podia ser retro ou vintage, vá lá, mas não acho necessário abrir esta porta às crianças.

Ai não, por favor, não

É já a partir de amanhã que é obrigatório escrever sob as regras do AO. Foi a 13 de Maio na Cova da Iria como cantam os meus netos.... Mas não. Foi a treze de Maio (coincidência no dia), na assembleia da república que uns iluminados do governo decidiram mandar deitar abaixo a grafia tradicional portuguesa e optar pela escrita brasileira.  "Na quarta-feira cumprem-se os seis anos do período de transição para a aplicação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, tendo em conta a data de 13 de maio de 2009, que marca a entrada em vigor em Portugal",  diz o jornal Económico. Eu, mulher mais teimosa que uma mula manca nem com bolos do caco a sair de uma chaimite se mudo as minhas regras. Não dizem que burro velho não apr ende línguas?

Já não tenho créditos...

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...com as Minhas Pulgas ou seja, já não acreditam em mim quando falo seriamente. A propósito do peixe Halibut.... Qiando fui buscar as Pulgas à escola quiseram saber a ementa para o dia seguinte. Respondo: Halibut. -Avóóó, diz a sério o o que é o almoço de amanhã?! - pede a Maiveilha. Volto a dizer: Halibut. Vira-me as costas sem acreditar e revira os olhos como quem diz: "esta avó sempre a brincar, não há quem a ature!" Daí a pouco volta ao ataque, a ver se dizia outra coisa. Respondo: Halibut... Até que digo para consultar a ementa que estava afixada. Veio com uma cara de desalento e de admiração. E a pergunta já foi outra. - Avóóóó, e o que é "Halibut"? Que, certamente, se ela fosse maior de idade perguntaria desta forma: "avó, que raio de peixe é Halibut?" E eu responderia: mas porque raio lhe deram  nome de pomada? Fotografia: Robalo escalado

Por mais que eu fuja...

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...ele segue-me ou melhor persegue-me. Escolhi o melhor banco do parque da cidade a fim de descansar e fazer o tempo necessário de apanhar as Pulgas. Estava uma tarde de sol agradável com uma vista deliciosa para os barcos na Pontinha, estes da fotografia. De repente tudo mudou. Um casal de forinas (é assim que nos chamam quando vamos à terra deles) , camones, destes barcos sentam- me bem juntinho a mim e, se há coisa que não tolero, é invadir o meu espaço e tomar- me por companhia quando o que eu pretendo é solidão. Fiquei logo de beiças e olhei com ar de dragão para eles. Em contrapartida sorriem para mim. Ai, ca gata quer água! Devem julgar que esta é a cara que faço quando estou satisfeita! E depois o desplante. Estão a ver as chaminés dos navios, estão? E vêem o fumo? Rás parta estes bifes fumadores que se sentaram colados a mim e fazem mais fumo que a chaminé dos barcos! Levantei e procurei lá no parque um lugar para não fumadores... Não encontrei.

Halibut

Sabem o que é "halibut"? Pois eu não sabia até hoje. Andando e aprendendo.

Eu e o Candy Crush ou o Candy Crush e eu

Estou no nível 893 deste jogo do diacho que, segundo parece, é um vício. Falo por mim que não consigo dormir sem gastar as cinco vidas (caramba, tão poucas!). Desde há algum tempo que sonho até com as jogadas, os doces a cair e as estratégias para ganhar. E o mais caricato é que fecho os olhos e comtinuo a ver os doces. Devo estar com o subconsciente toldado por este jogo. E viciada. Eu sei que mais ninguém joga, sei também que não há viciados por aqui, mas digam-me: também sonham com os doces a cair? Melhor, também pensam nas estratégias como eu? Desculpem, não me posso demorar, quero passar ao nível seguinte ainda hoje. Vidas, preciso de vidas... Alguém tem?

Crianças com maquilhagem, desculpem, mas não parecem crianças, mas sim...

...bonecas de loiça. Ou gueixas. Ou ainda mulheres... Na igreja confidenciava uma mãe a outra que foi ao cabeleireiro às sete e meia da manhã. "Sim, que para encaracolar o cabelo da Catarina (fiquei a saber do nome da cfriança...) levava muito tempo". Acrescento que esta conversa foi enquanto o padre dizia a missa da Primeira Comunhão das crianças. Esta mãe falava alto, tendo em atenção que sou surda e ouvi muito bem, quiçá, era esse o propósito: que se ouvisse, dizia que marcou cabeleireiro e maquilhagem para ela e filha. A criança, coitada, tinha a cara pintada, não considero maquilhagem aquilo, enfim. Olhei para aquele anjo vestido de branco, puro, e a cara....bem, a cara...só me lembrei de uma mulher preparada para uma vida fácil. Pena. Muita pena de quem não tem discernimemto e quer a toda a pressa que a filha seja adulta. Uma criança não precisa de estes artefactos que só a transforma em boneca de loiça. Ou gueixa. Ou ainda mulher...

Nunca pensei!

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Até estou assim a modos que parva! Nunca pensei ver o que vi dentro da igreja. Atão não é que, hoje, na missa da Primeira Comunhão vi com estes lindos cor de violeta (mentira, são cor de alface) pais a atender o telemóvel a combinar o almoço, enquanto o padre comandava a missa? Atão não é que também vi meninas a jogar nos seus tabletes e outras de gelado na mão a lamber enquanto o padre dava a comunhão? E não é que vi também mamãs e papás de óculos escuros colocados na cana do nariz numa igreja mais que iluminada. Seria parte integrante da vestimenta? Ah, e vi também gente num corropio a entrar e a sair sem respeito algum pelo momento. Há muito que não vou à missa mas, caramba, muita coisa mudou. Chapada velha, tabletes, gelados e óculos escuros, estilo polícia jogados porta fora e era ver o respeito! Havia de ser com a minha mãe! Avançava logo beliscão...

Preparando o casamento

E digo: se o casamento for igual à Primeira Comunhão há-de ser coisa fina e dispendiosa. Não tenho nada a ver com os gastos mas digo: nunca pensei que para a Primeira Comunhão fosse necessário tanto luxo. Acho até que é uma competição entre pais. Há de tudo. Falo das crianças. E as mães? Também há de tudo ...tipo passagem de modelos. Com produções nacionais e internacionais. Era folhos, era brilhantes, era maquilhagem pesada às dez da manhã, era cabelos aos caracóis, ondulados, lisos, empunados... Minha Santa Teresinha do Menino Jesus, nunca pensei ver o que vi! Mais que casamento real. E, contava-se pelos dedos os que optaram pela simplicidade...

Caramba, sou mesmo boa a fazer tanta coisa...

...menos a tirar o creme amaciador do cabelo. Esqueço-me e depois ando com ele lambido, e não sei qual foi a vaca que o lambeu. Já é a segunda vez neste mês, contando que só lavei a cabeça duas vezes...

Eu vou ser uma estrela

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Diz o mê Gu-Gu, o neto de cinco anos, uma delícia de rapaz no que toca aos galanteios que, quando eu morrer, ele vai tatuar uma estrela no pulso, e assim, sempre que olhar para ela lembrar-se-á de mim. Não apetece espremer as bochechas dele? Eu até fico arrepiada só de tentar visualizar a estrela no pulso e ele a olhar, embevecido, para ela. Um querido este peste, é o que ele é, e assim, tem-me presa pelo beicinho!

Carta aberta ao rapaz das orelhas grandes

Tudo tão bem explicado no artigo de opinião do DN pelo jornalista Ferreira Fernandes. Leiam, entrando por aqui . Vale a pena. Começa assim: "Caro rapaz das orelhas grandes, há que te dizer: tens orelhas grandes..... A propósito do rapaz concorrente ao Ídolos, no domingo passado, ao qual aumentaram as orelhas quando cantou... De mau gosto. Claro que não coloco aqui as orelhas do rapaz como se tem visto por aí em artigos e blogues que condenam esta atitude da produção!

Já vim e já fui

Só mesmo para deixar aqui expresso o meu descontentamento. Aproveito para perguntar se sabem porque é que estou tão cansada? Não sabem? É que eu também não sei a razão de me doerem as aduelas e a zona do colombo. Também não sabem onde se situa o colombo, é isso? É ali para os lados entre o lombo... Eita, e agora também o carrolo!

Às vezes, sou mesmo estúpida

Não é sempre é só às vezes... Vejo uma mota mal estacionada a meio da rua e penso:" qual seria a abrótea que deixou assim aquela coisa"? A resposta veio quando olhei para o lado contrário e uma abrótea, perdão, um polícia dava a um cidadão o cartão correspondente à multa de estacionamento. Eu bem que me apetecia perguntar ao senhor agente se era correcto ele multar uma infracção igual à que ele estava a cometer, mas, de repente, lembrei-me que é fim de semana e não me apetecia mesmo nada passá-lo a ver o sol aos quadradinhos.

Fui apanhada a roubar, que vergonha!

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A minha tia-velha, em vida, vendeu um aparador a alguém. Nunca me disse a quem. Ontem fui ao governo regional tratar de uns documentos e vejo o aparador na sala do secretário. Os meus olhos não se mexiam, fiquei extasiada, pois não sabia que a tia-velha tinha vendido o dito ao goveno. Mas, uma dúvida pairava no ar. Seria o da tia-velha? Não seria? Tudo indicava que sim. Por via das dúvidas fui até ele sem a presença do secretário, claro, e procurei uma gaveta secreta que o aparador tinha. Lá estava ela. Que felicidade. Abri, devagarinho...ainda tinha os colares, pulseiras e lenços da tia-velha, sinal de que ninguém sabia da existência da gaveta. Como eu tinha um saco de compras, tratei logo de esvaziar a gaveta do seu conteúdo e meter tudo no saco, mas sempre controlando a porta a ver se o senhor secretário entrava. Estava quase a terminar, e um sorriso de felicidade iluminava o meu rosto quando me tocam no ombro. Várias pancadinhas a lembrar que não estava só. O meu coração bati

É assim mesmo. Eu faria igual

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E ainda mantenho o sorriso na cara.

Quem quer milionário

Nem sei o que dizer acerca deste Malato a apresentar o programa. Irrita-me solenemente as piadas que diz, piadas sem piada alguma e como ninguém ri ele desenvolve, explica tomando os espectadores por tolos. Irrita-me o seu ar de jingão, de bom, quiça, por ter perdido peso acha-se renovado. Mas, perdeu peso e piada.  E é, por vezes, tendencioso, ofensivo e gozão. Caramba, que chato! E eu que gostava de ver este programa, mas este apresentador é a modos que me faz ter uma brotoeja pelo corpo todo e bole-me com os nervos. Volta Manuela Moura Guedes, nada é como era.

Estou farta delas

Não, por Deus, não me refiro às Minhas Pulgas, nunca na vida estarei farta delas. Reforço o que disse aqui há uns dias atrás: estou farta delas, sim, mas das formigas. Já não sei o que faça para parar esta epidemia que tenho em casa, principalmente, na cozinha. Estou farta, enfartada daquelas coisas pretas...que conseguem carregar mais do que o seu peso, aquelas malditas adoram a minha cozinha, também os quartos, a casa de banho...Pois, a casa de banho, basta um pouco de pasta de dentes e prontes, uma multidão apresenta-se ao serviço. Já deitei litradas de insecticida. Já tenho cravinho em pó espalhado pelas gavetas. Agora falaram-me em armadilhas. Amanhã, assim que acordar, vou armar de forquilha e fazer pontaria a estas "estapores dum raio". Nunca seria as minhas Pulgas! Desculpem a metáfora. Mas estou farta delas. Das formigas.

Querem um bom filme?

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I am Sam , traduzido para português como "A força do amor" relata a história de um homem com atraso cognitivo que cria a sua filha com ajuda dos amigos, quando a mãe, uma sem-abrigo que só queria dormir uma noite aconchegada, engravida e rejeita a filha. Sam, vê-se a braços com uma bebé e não sabe o que fazer uma vez que a sua idade mental assemelha-se a uma criança de seis anos.  Ao fazer sete anos, a criança ultrapassa intelectualmente o pai e, uma assistente social quer colocá-la num orfanato. Sam pede ajuda a uma advogada que pro bono aceita o caso. Depois.....é ver este drama e apaixonar-se (hoje e sempre) pelo Sean Penn e pela sua voz doce. Adorei!

Neste país tudo muda excepto a corrupção. Essa mantêm-se fiel aos mesmos

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Ao estudar com a Pulga, a maiveilha , fiquei a saber que, após muita discussão, os cientistas, aqueles que andam sempre com o nariz no universo e a cabeça na lua, chegaram à conclusão que Plutão não é planeta. Porém, nem todos estão de acordo porque Plutão continua a girar em torno do sol e situado no mesmo espaço. Agora a minha dúvida: se deixou de ser planeta porque carga d' água mantém o nome de planeta? Só diminuiu de tamanho. Passou a ser planeta-anão. Dúvidas, esta minha curta passagem pela Terra deixa-me sempre com dúvidas...

É uma vergonha...

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...esta greve da TAP. Taponas nas ventas de quem permite...e chapadas para quem ainda usa esta companhia para viajar quando há um leque de outras (companhias) por onde optar. Façam como eu, embora não seja exemplo para ninguém, mas há muito que não coloco o meu rico traseiro numa cadeira do avião. Agora só voos baratinhos. Sim, que viajar na TAP é sinal de careza. Bendita Easyjet, Transavia, Ibéria, British airways, Air Berlin... TAP, jamé. Já lá foi o tempo em que para sair desta ilha, a meio do Atlântico, era somente por esta transportadora monopolista do governo português.

Que coisa mais pirosa...

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...mas, ao mesmo tempo, tão encantadora. Pernas e pés de Pulgas num arco-iris de cor. Sapatos vintage, melhor trintage e de como eu já me empoleirei nestes andaimes.

O que é madeirense é bom e chama-se Ronaldo

Ele agarrou em sete milhões de euros dos tantos que tem na sua carteira e deu ao Nepal. Ora, eu sei, não é preciso que me digam, que não lhe fazem falta, mas podia só ter dado um milhão ou até só apelado às pessoas para ajudarem. Também sei que ele tem setenta vezes mais e que sete milhões, olhando ao que tem, é irrisório. Se podia ter colaborado com mais?, poder podia, mas não é só nesta causa que ele participa. Caramba, rapaz, és bom, mesmo bom, e não é só a dar pontapés na bola.

Sabiam? Claro que não!

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Sabiam que, segundo um teste realizado, as barbas contêm mais bactérias que uma casa de banho suja? Vá lá, homens da minha vida rapem lá essa cara que a época lumberssexual já passou à história, toca a deixar a cara tal qual cuzinho e bebé, suave ao toque, macia ao passar a mão. Que seria da vossa vida se eu não lê-se (e transmitisse) estes conhecimentos? Uma seca digo eu.

O meu vizinho é melhor que o teu...

...por uma razão de semenas importância: deixa-me saltar o muro que divide as nossas casas quando saio à estrada, por exemplo, para deixar as Pulgas ao colégio, fecho a porta sem sequer me lembrar de meter a argola do porta-chave no dedo mindinho, e só dou conta quando vasculho a bolsa mexo e remexo assim a modos que Marco Paulo a cantar a cantiga, e constacto que, de facto, não tenho chave. E a vergonha maior é ir bater à porta do meu vizinho que, certamente, é melhor que o teu, dizer que esta cabeça de abóbora cheia de pevides não tem chave. E ele, complacente, deixa que salte o muro, pois que não é a primeira e, provavelmente, não será a última. De certeza absoluta! E agora diz-me tu se o meu vizinho não é melhor que o teu?

Dando uma volta pelos blogues...

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...fiquei a saber que há muita chuva pelo norte de Portugal, muito vento, estradas cheias de lama...portanto temporal. Bem, por aqui, nesta ilha do Atlântico está um sol de rachar pedras, uma temperatura agradável, tanto que estive na rua a deitar terra nuns cacarecos e tive de entrar devido ao excesso de sol. Mas deve ser por isso que quando falam de Portugal não se lembram que, este pedaço de terra pertence ao mesmo país e, vai daí o que se lê é que está mau tempo em Portugal. Ora, senhoras e senhores dos blogues, mau tempo está em Portugal Continental, sim? A palavra "continental" logo de seguida da palavra Portugal faz toda a diferença. Da próxima digam, se faz favor: está mau tempo em Portugal Continental". Certo? E quando pedirem sugestões de férias em Portugal se eu disser: Madeira, não se amofinem (sei de quem...) porque Madeira é Portugal. Se pretendem só no rctângulo, acrescentem "Continental"

Não é só em Portugal que há padrastos...

...também os há no Paraguai.  Ela tem dez anos, mede 1,39m e pesa 34 quilos e sabe que tem um bebé na barriga. Uma menina paraguaia está grávida de 21 semanas e imaginam quem é o estupor animal que a colocou nesta situação? O padrasto. Padrasto é um nome suave para identificar o sacana que a engravidou, devería ser chamado de animal, mas também acho que os animais não têm culpa, e não deviam ser comparados a este....falta-me o nome apropriado... A notícia toda entrando aqui . E a lei proibe o aborto!

Uma boa parideira, é o que ela é

Mais quatro para alimentar, não sei onde vai parar esta cisma dela em ter filhos. Não contente com os três que tinha acha-se que ainda tem espaço finaneiro, e idade para andar a parir a torto e a direito na minha mansão, sem cuidados médicos e durante a noite, ainda bem que não me chamou para fazer o parto. Partia sim, eu, mas para a cama. Deve achar que sou rica só porque nunca lhe faltou comida na taça e por ter bastante espaço para brincar e, julga que eu, avoGi Sepúlveda Bettencourtt Herédia de Lima Aguiar e Atougia Sacramento tem estofo para cuidar de mais quatro. O pior é que ela é linda e não há gato que resista ao seu chamamento. E, depois, é um trabalho de equipa, ela vai parindo e eu cuidando... Ai Juju tu dás cabo do orçamento financeiro desta família. E sempre que pare em em grupos de quatro. Caramba, gata do diacho, não conheces o número um?

Ah, piquena, reza!

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A Pulga, a Maiveilha , quando aprendeu a rezar a Avé Maria dizia: "Avó Maria cheia de graça..." A Baixinha, hoje, referiu que já sabe benzer-se, mas não aquela do em nome do pai a outra..., sabes, avó aquela que se diz: "Pelo sinal de Santa Cruz..." Portanto, meus amigos, aqui reza-se à Avó Maria e por Santa Cruz...

E eu!? Eu, nunca. É isso?

Discutiam as Pulgas a escolher quem ia ser o primeiro a ter a laranja descascada, e dizia a Maiveilha, senhora do seu nariz teimosa como a mãe, e a avó, a bisavó a tetravó, mandona como tudo junto, enfim, sobre genes ninguém discute, e que ia ser assim: "um dia começa pelos mais velhos outro dia pelos mais novos". Ideia óptima, mas... Baixinha que é a do meio, arregala os olhos, cruza os braços, faz beicinho... - E eu nunca sou a primeira, não é? - e, numa reviravolta, coloca as mãos à cintura, diz de uma enfiada, num decibel acima do que é permitido por lei. - É isso? Os do meios sempre os do meio!

Por causa disso não chores

Chorar não choro, até porque esgotei as paletes nestes dias, estou à espera de carregamento, mas fico triste a pensar o quão burra, estúpida e "vilhoa" sou. Não sei tirar a cabeça da garrafa "do agaz".  É aqui que vocês, minhas darlingues soltam o "ahhhhh!...e acrescentam: " tão fácil!" Caramba, darlingues , estive ali perto de quinze minutos, perdidos, eu sei, a escarafunchar a coisa, vira pá esquerda...não é, atão vira pá direita, também não, puxa para cima a ver se a força era melhor c'o jeito, nada, olho, pode ser que com o poder da insistência do olhar, e com as "lavaredas" qu'eles deitavam surta efeito. Também não, e aqui solto o primeiro palavrão. Vá lá ó cabeça dum raio, dá um amorzinho aqui a esta que te quer e precisa de ti! Nem assim... Desisti. Não há cabeça que consiga mudar a cabeça! Solto o segundo do palavrão, pior c'o primeiro. Agora tou aqui c'a mão esquerda, pois que é a minha direita, que não consigo fe

Redon, é o melhor que há

Hoje, depois do almoço comemorativo do Dia da Mãe na casa das Pulgas, ao despedir-me pergunta a Maiveilha o que ia ser o almoço de amanhã. Ora, se há uma coisa que não consigo fazer é pensar com a barriga cheia. E muito,mmenos pensar em fazer comer. Ainda se fosse o jantar como era perto das seis poderia dizer-lhe que seria "redon", uma coisa fabulosa que faço, aliás sou perita em "redon". Em verdade vos digo, se ainda tiver o estômago cheio, dá-me uma volta na tripa se me perguntam o que vai ser a seguir. A sério, e dá-me aquela vomtade mórbida de desatar às bolachadas em quem pergunta.

Se eu contasse o que aconteceu a uma bela duma picanha...

...haviam de ser rir. Se eu vos dissesse que... Bem, não conto, caramba, pediram-me para guardar segredo... Mas se eu tivesse a coragem de escrever os tormentos que ela - a picanha passou até ser trincada e apreciada hoje num almoço de família haviam de nunca mais comprar uma para comer porque iam sempre lembrar-se desta. Mas não conto, pronto, tenho de aprender a não dizer tudo o que sei. Manias...

Eu também vou falar do Dia da Mãe

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Só mesmo para pedir a todos os filhos que nunca, por motivo algum, se esqueçam da sua mãe. Digo mãe, aquelas mulheres que pariram e protegem as crias, dos ventos e tempestades e de todas as agruras da vida; aquelas que não pariram mas são mães em toda a acepção da palavra; aquelas que insistem e depois de esgotadas todas as possibilidades não cruzam os braços e abraçam outras hipóteses; aquelas que não podendo gerar cruzam os braços e olham pelos filhos das irmãs, como a minha tia-velha (eu tinha de falar dela, não poderia não falar). Àquelas que se esquecem do seu papel sendo só a mera portadora de um bebé que se demitam da sua função de mãe espero que um dia reflitam e que as suas filhas não tenham a mesma atitude. Àquelas que fazem filhos como quem faz tricot e os deitam ao vento, àquelas que fazem dos filhos o bombo da sua fúria, àquelas que olham para os filhos como a fonte de rendimentos, a estas e a outras aqui não incluídas, desejo que um dia, um dia ponham a mão na consc

Diz que tá aberta a época do caracol

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E que lhes faça bom proveito, cá na minha boca não entram estas lesmas a babar... Eu sou mais caramujos.

É injusto, diz ela. Também acho, digo eu

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A minha Baixinha, a nete de sete anos, assim espevitadinha...como a sua avó (dizem, eu cá nan sei) queixava-se que na escola a professora ajuda um menino a executar as tarefas e não a ajuda a ela. Sempre ele e só ele refere. É injusto, ela não ajudar mais nenhum de nós, referindo-se aos outros colegas, não achas avó? Eu respondo que sim, não quero traumatizá-la ainda mais, porque as crianças que são contrariadas crescem a contrariar os outros, não é isso que dizem? (ei, não levem a sério isto, antes que venham para aqui chamar-me nomes, estou a brincar...) Digo-lhe que a professora certamente tem um motivo, se calhar o tal menino tem alguma dificuldade. Ah, pois tem - diz de raspão - acho até que ele foi feito com muita dificuldade. Eu olhei para o outro lado para não lhe dar o prazer de me ver sorrir. Mas estas saídas, não há o que responder!

1° de Maio- dia se saltar a laje, do Trabalhador dos colares amarelos e do pic-nic

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Antes de conhecer este dia como o "Dia do Trabalhador" sempre o conheci por ser o dia de "saltar a laje". E do pic-nic com a família. Logo pela manhã as pessoas enfeitavam as furgonetas (ou meio-carro) com ramos de giesta e colocavam um belo par de cornos. Sim aquela "cangalha" que os cabritos ostentam na cabeça. Primeiro de Maio era o Dia dos Cornudos. Saltar a laje é adultério. Não há adultério sem cornos. Cornos tem a ver com os cabritos que saltam e pulam as lajes, daí se dizer que os homens com cornos saltam a laje. Para mim nunca foi o Dia do Trabalhador, era sim, o dia em que íamos brincar à uQuinta do Palheiro Ferreiro, levávamos uma cesta com sandes de omolete e bebíamos laranjada. Saltávamos à corda, fazíamos rodas, dávamos a mão a gente desconhecida, mas que estavam lá com o mesmo fim - o de se divertir. Admirava-me ao ver os homens com cornos dependurados ao pescoço e de ver também nos carros (à frente, na grelha). Perguntava o que signi

Juro que é verdade

Não tenho sal para fazer a comida, mas, hoje vai avançar comida insalubre, pois que, ninguém me apilha nas grandes superfícies, e o senhor José da venda da esquina, vai comemorar o Dia do Trabalhador... a descansar. E, mais, não quero ser agatanhada, e por isso ter de levar pontos  nos dedos dos pés. Que loucura, mê Dês, e por um quilo de sal não merece a pena.