Uma surpresa muito boa

E logo eu que dou um rim por uma boa surpresa, entenda-se surpresa agradável.
Estava eu a viajar nas asas de Morfeu, deitada a lastro, cansada da vida e, porque os pais das PULGAS tinham um jantar, elas ficaram a dormir na "azavó", eu, rapariga dada a ver televisão, ontem fui mais cedo para a cama.
Estava já sem aparelhos nos ouvidos, sem dentes, sem a perna postiça, mas com os óculos enfiados no nariz porque estava a ler as notícias, quando acendem a luz do quarto no mais intenso. Olho e vejo filha à minha frente, isto já era quase uma da manhã, a dizer que vão levar as PULGAS que o jantar acabou e assim levava a canalha. "Ai não faças isso. Eles estão a dormir tão bem!", disse. "Ah, mas têm de ser. Vou levá-los".
Levanto-me para falar melhor ver melhor e ouvir melhor quando....
Entra o mê Bisalho e Madame (projecto)-nora!
Ai que me dá uma aflição! Ai qué desta que salta o coração! Ai que coisa maiboa é ter no mesmo espaço filha, genro, filho, nora, marido e as PULGAS no quarto ao lado. A minha família, a coisa que mais preservo, que mais estimo, aquela que eu me propus a constituir quando há quase quarenta anos me casei.
Família - um bem essencial à vida. O ar que respiramos...

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