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A mostrar mensagens de dezembro, 2011

Vai o velho e vem o novo

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O Velho está a acabar o Novo já espreita por entre as persianas. Está na hora de largarmos a mão, deixá-lo ir e abrir as portas e janelas ao Novo. Refiro-me aos anos: o que acaba hoje às 24 horas e ao que começa às zero. Um Ano. Novinho, a estrear. Que seja O Desejado, como El- Rei D. Sebastião, há que esperar melhor do Novo, já que o Velho não nos trouxe muitas alegrias. Adeus 2011. Vai e não voltes, só desejo ver-te de costas. Bem-vindo 2012. Estou já de braços abertos para te receber UM BOM ANO cheio de saúde para os meus leitores. E para aqueles que me visitam assiduamente não posso deixar partir este Velho sem dizer: Obrigada. Pró ano eu volto. Um abraço cheio de amizade deste lado do mar, deste oceano que nos separa...e que nos une. Boas Entradas e Boas Saídas. Fotografia: Lapinha de gruta.

A dieta do porco

O porco engorda (ou é engordado, melhor dizendo) durante o ano para...ser morto e comido no Natal. Bem gordo. Quanto mais, melhor. Eu emagreço (ou tento emagrecer) durante o ano para...engordar no Natal. Mas não sou morta nem comida, pronto. Estou como uma bola de catchu. Insuflada, cheia, prestes a rebentar. É só para que se saiba que eu funciono ao contrário do porco.

Afinal, existe ou não existe o Pai Natal?

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É uma dúvida que me tem assolado nestes dia sem que tenho visto montes deles pela cidade. Velhos, de barbas brancas, cansados de andar, vestidos com o seu fato vermelho, botas pretas. E como posso dizer que não existe se ele está ali à minha frente? Se eles simbolizam o verdadeiro Pai Natal? É assim como dizer que a Gata Borralheira nunca existiu, nem a Branca de Neve como os seus sete anões, além do Gato das Botas, e do Capuchinho Vermelho. Atão para que existem as histórias? Não me digam que é para confundir. Não são não, são para povoar o imaginário das crianças. Deixemos então que o Pai-Natal povoe o imaginário delas. Deixemos que acreditem que existe o Pai-Natal, aquele ser bondoso que dá prendas mesmo que se tenham portado mal. Ninguém quer tirar o protagonismo dos pais na acção de comprar e gastar o dinheiro, mas custa assim tanto comprar uma prenda e dizer que foi o outro, o pai-natal que deu? Que o espírito de Santa Claus, ou São Nicolau perdure.  E deixem os minúsculos (

E lá foi-se..

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...A  Primeira Oitava, o Cozido, as sobremesas, o bom tempo, o calor, as prendas, e agora está instalada a pasmaceira do após fartura. Hoje, olho para a comida e nada me apetece e para colmatar esta restado de nada apetecer logo à noite tenho um lanche-ajantarado e vou ter de meter no pandulho, só e exclusivamente só, para não fazer a desfeita à dona da casa que é minha comadre, canão ia de boca fechada e não a abria nem para falar, mas como tenho aquela vontade embutida em mim de falar e ter de abrir a boca para isso, logo, já que a vou ter aberta (para falar) atão vou meter qualquer coisinha pela goela abaixo, já que fica feio e foleiro não fica ir à casa de alguém e não se servir das coisas boas que estão em cima da mesa, não acham? E depois? Sabem onde fica o pecado capital, sabem? Alojado, embutido, impregnado nas ancas, barriga...coxas... Pronto, sai mais uns botoxes  depois de isto tudo. Ai Natal Natal ninguém leva a mal ter os pneus mais cheios do que habitualmente! Fotogra

Primeira oitava do Natal

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Além de feriado na RAM (e antes que o PC, refiro-me a Passos Coelho, nos tire) é dia de comer o tradicional Cozido À Portuguesa na minha casa. Cozido com todos, todos os elementos da família e amigos. Uma mesa cheia de amizade, comida, boa disposição e acima de tudo calor. Calor humano. Em relação ao dia de Natal, pergunto: onde, em que parte da Europa, se almoça no quintal, de manga curta, com sol a dar nas costas, de óculos de sol empinados no nariz e  resmas de calor? Respondo eu, já que não me dizem nada: aqui, no Funchal. Somente. Desde já, fica o convite para virem até aqui comer o Cozido (que à hora em que escrevo esta mensagem ainda está cru) e apanhar um cálice de sol. Para quem vai retomar o trabalho, desejo um bom recomeço e animem-se, sim? Fotografia: Um recanto da Lapinha da minha cozinha.

Boas Festas

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Amigos daqui, dali e de acolá  é com prazer que vos desejo umas Óptimas Festas, com carinho, amor e fartura de amizade ao lado daqueles que os tornam felizes. Deixo-vos com Ele para que torne este mundo mais belo e os homens mais honestos. Boas Festas.

Tristezas não pagam dívidas

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Se as tristezas pagassem as dívidas eu estaria sentada no degrau do banco, ou de pé à espera que abrisse para comover os senhores (do banco) a me perdoarem as dívidas e eu ia chorar tanto que ficariam todas pagas. É que quando pego a chorar não há alma que me cale, mas adiante que faz-se tarde, e hoje é Noite do Mercado, e ainda tenho bué de coisas a fazer; e se repararam não tenho andado aqui, mas tenho andado por aí, de burka para tapar a vergonha. Vergonha, de não visitar os meus amigos virtuais, mas a Festa ou o que vai ser dela, tem-me dado cabo do miolo. Ainda hoje lá foi um batatão de dinheiro para comprar os ingredientes para o Cozido da 1ª oitava. Tá tudo louco, doido do juízo. E eu sou a da frente nesta linha de doidos. Lá dizia o meu sogro, que Deus o tenha no lugar que merece: "o melhor da Festa é esperar por ela". E não é que é verdade? Fotografia: A lapinha baseada na tradicional "Lapinha de Escadinha Madeirense" acabada de ser feita.

Os amigos são para as ocasiões. Certo?

Lá diz o ditado: "os amigos são para as ocasiões". Por isso, amigos, vinde até aqui, tenho as janelas para limpar. Uma boa ocasião para reunir os amigos. Uma mãozinha, hã? Levantem o dedinho para a logística, sim? Caramba, não é esse dedo. É o indicador, poça!

A crena e a catrapilha

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 Ora bem , lá vou eu ter de explicar mais uns termos madeirenses aqui pó pessoal. Até gosto. Muito bem e palmas a quem sabe, a quem não sabe vai já ficar a saber. Por isso já podem : clap clap clap Catrapilha= escavadora É o que acontece quando a marca designa o objecto- Caterpillar, mas como nós usamos o dígrafo "Lh" em vez de "L"quando este se apresenta depois do "I" dizemos: catrapilha  assim como Gillette (também dizemos gilhete) Crena= guindaste Vem de Crane (inglês) porque nós fomos colonizados pelos ingleses daí o anglicismo. Agora escrever 50 vezes  cada uma das palavras. Mais dúvidas, disponham.

Meni tencse

Ou seja, muitos tenque iús ou  melhor dizendo e aproveitando a minha língua -a portuguesa, muito obrigada pelos carinhos deixados no poste abaixo e saibam... fiquei muito feliz pelos mimos. E agora vai à pior parte: estou  cansada. Será possível? Foi um ano, caramba, não foi uma vida! Um aninho  arrecadado nas costas e estava ali concentrado, como o sumo, e assim que mudou... pumf, espalhou-se pelo ossos, pelo sangue. O cansaço, claro! Ai, Mê Dês, sinto-me velha! E esta manhã custou-me a içar-me da cama  foi preciso uma "crena" que a "catrapilha" estava a ser usada. Bem, não sabem o que é a "crena" e a "catrapilha"? Quem sabe, dedinho no ar a ver se justifica procurar imagens delas para colocar aqui. Pronto, de qualquer forma. OBRIGADA, por estarem aqui, por lerem esta relatos da vida diária, enfim, por me aturarem. Bem haja!

Cheguei. Vamos cantar os parabéns

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Depois de terminar a volta completa ao sol, que demorou 365 dias exactamente, aqui estou. Esperei um ano para poder, hoje, festejar 56 anos. Estou de parabéns. Obrigada aos que me aturam: mê senhor, filhos, genro, nora e ...ai, elas, elas também me aturam: as minhas doces Pulgas. Quero agradecer a três mulheres que contribuíram e me transformaram naquilo que sou: a minha mãe, a minha tia-velha e a minha irmã mais velha. A minha mãe, porque acreditou em mim, desde o dia em que concebeu. A minha  tia por que nunca me abandonou. A minha irmã porque era o poço onde eu deitava as minhas mágoas. Todas estiveram  presentes nos momentos em que delas precisei. Infelizmente, nenhuma está cá para me dar aquele abraço. E eu bem queria! Obrigada mãe, titia e mana.  E aos outros, aos presentes, aturem-me mais um ano, que se estiver nas minhas  mãos, se me deixarem, estarei aqui para festejar 100 anos. Ou 101, 102, 103, 104... (Manoel de Oliveira, vou destronar-te) Fotografia: Últimas mini-

Levantei-me com um apetite do diabo

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Sete horas, senhores, sete horas de uma manhã de sábado já a Pulguinha acordou para o chichi matinal e assim que o seu mano Gu-Gu a viu pela cama fora, nem olhou para o relógio a ver se era conveniente estar a pé. Ora o peste.  E assim a avó levanta-se logo de seguida pois que os manos já estavam de costas. A Pulga (a de cinco anos ) ainda tinha o sono nos olhos e manteve-se aninhada no calor do edredon de penas. tentei, ainda os convencer que era muito cedo, que o primeiro autocarro ainda não havia passado e lá se sentaram à espera que passasse. Mas inglório. Não houve remédio senão levantarmo-nos todos os quatro, que o avô,esse, ainda ficou até arrefecer. Atão, deu-me um ataque de genica e pelas oito da matina já estava a fazer....douradas. Douradas,  Mê DÊs, às oito da manhã! Só mesmo Pulgas deste calibre para me içarem da cama. Que eu tenho uma feição pela minha cama que pode cair o Carmo e a Trindade, mais o crucifixo de chumbo que tenho na cabeceira que não me levanto. D

É só para...

...Visitarem o blogue da Ana FVP  é que eu estou lá. Inteira. Verdadeira. Vão por aqui , se faz favor.

E hoje começam as visitas natalícias

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 E logo à noite a primeira das muitas visitas que fazemos pelo Natal. Aqui, no meu rural é assim. E todos os anos se repete. Amigos visitam amigos. Família visita família . Amigos e família juntos nestas noites. E a pergunta que se impõe: o Menino Jesus mija? Claro que sim, cada ano mija mais, deve ter incontinência urinária. São licores de café, de tangerina, de leite, de limão e o Tim-Tam-Tum. Este é uma delícia dos deuses. Leva passas e figos. Bem, eu poderia oferecer um cálice, mas ofereço uma garrafa, vá lá, olhem e passem a língua nos lábios a saborear. Imaginem o sabor conjunto de passas e figos com aguardente e chá preto. E para não subir à cabeça, o álcool, comam uma fatia de bolo de mel, caseiro, feito pelo cunhado (irmão do mê senhor). E saibam que o bolo de mel não se corta com a faca, mas sim com a mão. Sabiam? Neste momento estou com um cálice na mão a beber pela nossa amizade e a trincar um naco de bolo de mel e brindo aos amigos, ao Natal, a nós que neste prec

São pêras, senhora, são pêras

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Um casal amigo telefonou a perguntar se estávamos em casa para vierem até cá tomar um cafezinho, depois do jantar. Digo que sim, mas, para não virem de mãos a abanar, nem metidas nos bolsos, convinha trazerem pêras-abacates da sua pereira que dá frutos como a coelha dá coelhos. Assim, o meu amigo encavalitar-se, esticou-se, apanhou, ensacou e... Batem à porta. Vou ao ao intercomunicador e vejo-os. De repente só ela entra, sobe e eu, dando pela falta do marido, pergunto-lhe:  - Vieste sozinha? - digo em voz alta, a brincar, a rir, pensando que ele vinha atrás. - Ah, sabes, ele voltou a casa. Esqueceu-se das pêras na entrada. Só quando chegou aqui é que se lembrou. Ora bem, ai dele, se não as trouxesse, era certo que lhe dava da chorrica ou da caganeira, durante uma semana. Fotografia: As pêras-abacates do meu amigo já na (minha) fruteira.

Em Portugal é assim. E não há nada a fazer.

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"Sr.(a) Utente Após as 17:00h a entrada no Centro de Saúde, faz-se pela porta principal - Rua das Hortas, nº 67. Caso se desloque em cadeira de rodas, tenha um carrinho de bebé ou alguma dificuldade de locomoção, solicite a abertura desta porta, junto de um funcionário na entrada principal. Agradecemos a vossa compreensão." Ora bem... Esta porta fica num piso térreo que serve para a entrada e saída de doentes nas macas. A porta da entrada principal fica no primeiro piso. Indo pela rua, pelo passeio, é necessário subir. Agora está na altura de colocar as considerações, uma vez que esta porta , a principal, fica no cimo de umas escadas. Como fazer... - Deixar a cadeira de rodas no início das escadas (em baixo) e subir arrastando-se pelos degraus ou de gatas, pedir ao funcionário para abrir a porta de baixo, e voltar a descer de gatas até à cadeira? - Deixar o carrinho com o bebé dentro, ir acima pedir ao funcionário para abrir a porta de baixo? - Deixar o c

Coisas que eu gosto em Dezembro.

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 A Dear Daisy deu-me  a oportunidade de participar no seu desafio: "Coisas que eu gosto em Dezembro." Ora bem, eu até sou mulher de antanho e acredito que o Natal é em Dezembro e não quando o homem quiser. Dezembro é o mês da Festa e dos meus anos, por isso tem um sabor diferente, mais doce, mais familiar. Dezembro é o meu mês. E deixo que a criança que existe em mim viva como se os anos não passassem. Volto a ser criança no Natal, é isso. As prendas, a magia do Pai Natal, as decorações em casa, a iluminação na rua. Depois, o cheiro, o cheiro dos pinheiros, dos licores, das broas de mel, das roupas a estrear pela Festa. Não sei, mas para mim é a magia que anda no ar. Cresci sempre a acreditar e a esperar pelo Pai Natal. Transmiti aos meus filhos toda a abrangência desta época. Vieram depois os netos e volto a acreditar e a fazer crer que o Natal existe. Nesta quadra, inspiro o aroma da minha meninice, de quando acreditava que se me portasse bem teria as pre

Ai que grande desgraça!

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Nem queria acreditar quando olho para o chão e vejo o que vi. Não! digo eu para mim! Será possível? Mas só a mim é que me acontece? Será que preciso de tratamento psiquiátrico? Será que não tenho cuidado? Será que vou continuar a fazer perguntas e ninguém para me responder? Bolas! Bolas! Melhor seria se fossem bolas, mas não. Deixe-me respirar e já conto. Ainda há pouco há poucochinho, estava eu na lida da casa, a mudar cacarecos de um sítio para outro quando... Tomei um banho. De vinho. Do bom. Do melhor. Para ser bebido na Festa. Ora agora! Sabem quem vai ficar feliz? Os gatos. Sim, a garrrafinha caiu para dentro da taça dos gatos. Esmigalhada! Toda escacarada! Cacos, caquinhos e cacões por todo o lado. E acham que eu deitei fora o comer que lá estava? Nã nã nã. A vida está cara e a crise estalou-se aqui. Daqui a pouco venho cá fazer o report da bebedeira que eles apanharam. Ai que pena! Baco, meu Deus do vinho....derramado, perdoa-me, foi sem quer, e se eu soubesse que ela

Ai esta minha cabeça! Mas como não tenho outra!...

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Olhei para o calendário, sim, aposentada não tem dias, horas e não sabe quantos são do mês, em que ano está, que dia é, isso é natural, não preciso de lembrar; mas hoje, não sei porque razão, olho o calendário a ver em que dia calha o Natal. ah, mãe! deu-me um arrepio na espinha! Hoje é terça, dia 13, não é? Estou a menos de uma semana dos meus 56 anos! Queredo, 56 anos! Tão próximo! E sinto aquele frenesim, aquela sensação de que vou receber muitas prendas, era assim quando eu, ainda menina ansiava pelo dia dos meus anos! E depois, depois, como é uma semana antes do Natal ouvia da boca da minha mãe: Gizinha, a mãe não tem muito dinheiro!.. .e já sabia o resto da frase! Mas sempre, sempre no dia dos meu anos recebia prendas e no Natal também. Por isso, amigos, preparem as vozes, relembrem o solfejo, bebam um grogue que segunda há festa, aqui. Fotografia: Ponte de D. Luís I. Liga Porto a Gaia. E eu, no centro, ao encontro do....metro.

E é como os tormentos do linho

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Alguém faz a ideia do tormento que é ser casada com um professor de EVT (Educação Visual e Tecnológica)? E sabem o que é estar aposentada e ter de desenhar e cortar estrelas? Em papel, claro. O problema é que tenho de desenhar com o molde que ele me deixou e colocar a régua, para ficar geometricamente perfeito, além de cortar milimetricamente, sem fazer bicos de caseado* sem... estar mal-feito, já disse. Podem dizer: Bah! Fácil! Faço isso com uma perna às costas e a fazer o pino! Mas eu não. Eu...não sou certa no corte. Sou canhota e é um handicap. São 26 estrelas. Não é um firmamento, nem contelações. Mas não sabem o tamanho, também não digo. Bem, tenho de continuar, daqui a pouco chega o cabeça de casal e o trabalho não está feito. *caseado. Um ponto do bordado Madeira. Fotografia: Alto Douro Vinhateiro. Novembro 2009

Rios de Portugal

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Quando não há nada para dizer, quando a cabeça está oca ou cheia de futilidades sai umas fotografias de rios. Porque se há belezas naturais que eu admiro e babo-me, literalmente, são eles: os rios; quiçá, por não ser uma paisagem comum no meu rural (por aqui só há ribeiras) assim que vejo um, ali, aos meus pés, não me canso de fotografar. Eu e o mê senhor. Talvez por ter a possibilidade de passar de um lado para o outro; talvez pelo contraste da cor; talvez pelas margens verdejantes; talvez pelo reflexo da vegetação e do sol na água; talvez pelos barcos, sim, deve ser isso: barcos, e eu...adoro barcos. Talvez... Rio Douro - Porto Rio Tâmega - Amarante Rio Vouga - Sever do Vouga Rio Zêzere- Caria  Rio Gilão - Tavira  Rio Caldo - Gerês   

Ouvindo a Popota todo o dia e toda a noite

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Ouvir a hiPPOPOTAma todo o santo dia é já de si enervante. Ouvir a Popota cantada ou esganiçada pela Pulga (a de 5 anos) é grave. E imaginam ouvir em stereo , pelas duas Pulgas? É agudo, dirão. E ... quando o Gu-Gu se lembra de acompanhar ao martelo, perdão, ao piano, mas batendo com ele no chão, como acham que é? Ou pior, quando toca pratos com duas bandejas de metal? Eu direi esdrúxulo, extraordinário, penetrante e rebentador de tímpanos. Fotografia: Rio Zêzere em Caria. Na foto, avô e a Pulga. Fevereiro 2010 Para quem não conhece (ainda) a Popota está aqui. Cantem , mas sem desafinar

Fim de semana, pois então!

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Estão a bater à porta. Tenho de me levantar para abrir. É ele, o tal, o esperado, o desejado fim de semana. Mais um ou menos um, depende do nosso ponto de vista. De qualquer perspectiva é sempre fim de semana. Tão bom, pois então! Lá por ter sido feriado ontem e um dia de pasmaceira vamos trabalhar afincadamente, com gosto, deixar a moleza para o caracol. E lembrem-se que, enquanto uns trabalham outros descansam. Fotografia: Os membros mais novos da família : o Ruca II e o.... ainda não tem nome . Estes, iam seguir o caminho dos anteriores: a forca.

E hoje é feriado

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E amanhã é sexta, véspera de Sábado e fim de semana. Por isso... Bom Fim de semana, pois então, que mesmo sendo feriado, véspera disto e "daquilho" a minha vinha-virgem, esta peste da foto, não pára de deitar as folhas no chão e atão com um ventinho que deu ontem lá eu tenho de  "avergar a giba" para recolher as folhas. Ai, vinha-virgem, vinha-virgem, e, como diz o outro: vinhas e vais. (Não conhecem esta anedota?) Bom fim de Semana, pois então que eu tenho o trabalho a chamar por mim, caramba, não se esquece do meu nome. Bom feriado ou o que resta dele, bom trabalho e bom fim de semana e... sejam, façam por ser, obrigatoriamente felizes.

Vamos lá a ver se nos entendemos

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Eu e Moi-Même andamos às turras. A saber, Moi-Même é a minha empregada francesa. Eu faço tudo certo e como deve ser feito. Ela faz tudo à pressa e mal feito. É uma atabalhoada. Há coisas que ela faz na lida da casa que eu, por ser perfeitinha como só Deus sabe fazer, não faço. Atão andamos as duas à luta. De língua, sim, que desta forma ninguém me ganha. Oiçam agora e depois dirão se tenho ou não razão. Quem, no seu perfeito juízo, no uso de todas as faculdades mentais, mete um saco de alface, das frescas, no congelador? Quem? Só Moi-Même. Eu seria incapaz de meter uma bela duma alface no congelador! Mais grave, ao lhe perguntar se tinha sido ela, pois que nestas artes é madame encolhe freneticamente os ombros, a imitar um ataque "hipopilhético", levanta os braços, e roda a saia como se estivesse a dançar o vira.  "E lhá foi-se um saco de alfaces pó maneta." Ai Moi-Même, Moi-Même , tu dás-me cabo do canastro! Alfaces no congelador! Só tu! Fotografia:

Ronaldo, hijo, que buscas?

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 Não me digas que procuras a bola d´ouro. Deixa-me dar-te um conselho, é de boorla, aceita: Filho, puxa as cuecas para cima. "Estepilha" pequeno, quase que tens o "poder de Deus" à mostra. E não olhes tanto para ele. Tá aí, não tá?   Tá qui mei não é pra ti!  deves estar a cantar. Ah, rapaz! Como tu eras e como tu tás! (Esta frase era dita muitas vezes pela tia-velha quando as pessoas mudavam de comportamento, assim do pé prá mão.) E nem vamos falar de pêlos!

E porque para a frente é que é o caminho, "vamilhá" caminhar

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Ainda não tenho aquela força para brincar, para caçoar, mas como o caminho faz-se caminhando, "atão" caminhemos, que o Natal está à porta; ele já bate para entrar, mas aqui, quem manda sou eu e ficas aí até haver aquela pachorra, aquela força; e já agora... - ó tu, sim, tu, não me vires as costas, ei, ó pai Natal , ó seu...barbichas , olha, aproveita e põe as barbas de molho que daqui a nada vai a "listrinha"  e nem te digo... vais ter de desembolsar um ror de dinheiro. Sabes, vou exigir as melhores prendas. O melhor, sim, que mereço, caramba. Daqui a nadinha vai o rol e, ai de ti seu...seu....seu gordo quiducho se me desapontas! Já chega de desgostos, de doenças, de partidas. É que ....já chega. Pronto, já disse. E....volto a ameaçar-te: ai de ti! Mas, nem sei que vou pedir! Bem, o melhor é abrir a caixa de donativos. Vá, dêem-me ideias. Fotografia: Foguetes de Natal, aloe vera ou babosas. E  anunciam o Natal.

E...obrigada

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A família estava a tornar-se maior devido ao nascimento de três Pulgas. Mas, num intervalo de três meses, com a partida dos dois membros mais velhos, tornou-se novamente pequena. As duas mulheres, as que contavam histórias, as que nos ligavam às raízes, partiram. Estamos mais pobres. A partir daqui, deste agora, cabe-me a mim tomar as rédeas, passar o testemunho aos mais novos. Sou a mais velha. Neste momento, nos ombros carrego a difícil tarefa de transmitir as histórias, os factos, as vivências, em suma, a história dos nossos ancestrais. Sou o elo de ligação entre o passado e presente. Está nas minhas mãos a história da família que será transmitida às Pulgas. É uma obrigação e um dever. Obrigada pelas condolências deixadas no artigo abaixo. Fotografia: A minha sogra.